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ANÁLISE

Free Fire MAX dá cara nova ao jogo sem exigir muito do celular; veja review

Alexandre Barker

do GameHall

29/09/2021 10h19

Free Fire se tornou popular, em parte, porque era um battle royale que funciona bem em smartphones básicos, considerados "de entrada". Mas essa simplicidade tinha uma contrapartida, especialmente na qualidade gráfica, bem menos sofisticada do que a de títulos rivais.

Free Fire MAX foi lançado nesta terça (28) para tentar conciliar esses dois mundos. Além das melhorias gráficas e de jogabilidade (confira no vídeo acima), a nova versão oferece também recursos inéditos, como a Oficina de Criação, onde é possível elaborar mapas e compartilhar com toda a enorme comunidade do game. É uma das novidades que mais empolgou o público.

Melhorias estéticas e sonoras impressionam

Arena - Reprodução/Daniel Esdras - Reprodução/Daniel Esdras
Free Fire Max
Imagem: Reprodução/Daniel Esdras

O principal destaque de Free Fire MAX são suas melhorias gráficas, que deixam o jogo muito mais atual e mais próximo de seus principais concorrentes, como PUBG Mobile.

Logo no início, somos apresentados a uma bela animação ainda na tela de login e, quando nos deparamos com o lobby, percebemos que ele reflete boa parte do capricho da Garena. Agora, esse espaço tem visão em 360º e opções de customização espalhadas pelo cenário. São fatores que aumentam a imersão significativamente.

A resolução Ultra HD, somada aos altos FPS (frames per second, os famosos quadros por segundo), oferece um grande diferencial em relação ao título original e tornam a jogatina mais prazerosa. O clássico mapa de Bermuda está completamente remasterizado. Determinadas áreas, como Clock Tower e Factory, foram completamente refeitas. Além disso, agora é possível visualizar as skins das armas diretamente na mochila durante as partidas, mudança que deve agradar a comunidade.

As melhorias não param por aí. Os áudios estão melhores e podem ser notados principalmente no som dos veículos, bem mais realistas. Outro detalhe interessante são as moitas, que nunca serviram muito bem como esconderijo devido às limitações gráficas, e agora cumprem bem esse papel.

Por fim, a Zona Segura passou por uma grande mudança: agora em um tom mais azul, ela poderá ser facilmente identificada durante as partidas.

Jogabilidade fluida

Free Fire - Reprodução/Daniel Esdras - Reprodução/Daniel Esdras
Free Fire Max: Booyah
Imagem: Reprodução/Daniel Esdras

A jogabilidade sempre foi um dos grandes diferenciais de Free Fire, e a versão MAX não é diferente. A fluidez durante as partidas está consideravelmente melhor - parece que o jogo roda de forma mais natural e realista.

Algumas mudanças nas animações ganham destaque, como um novo estilo de corrida segurando a Foice ou a Katana. Os movimentos de recarga também foram repaginados, assim como os de restaurar coletes e do barril de fumaça. Até comer os cogumelos mereceu um trato especial, com um animação inédita.

Quem ainda não decidiu se migrará para o MAX não precisa se preocupar: a tecnologia Firelink permite utilizar a mesma conta em ambas as versões sem nenhum trabalho. É necessário apenas iniciar o jogo, fazer o login e pronto, tudo já estará disponível imediatamente. É possível jogar com seus amigos mesmo que eles utilizem uma versão diferente da sua.

Ainda assim, algumas configurações não são importadas da outra versão. É o caso do HUD: será necessário reorganizar a interface novamente, o que gera um pequeno trabalho.

Oficina de Criação traz infinitas possibilidades

Frifas - Reprodução/Daniel Esdras - Reprodução/Daniel Esdras
Free Fire Max: Criação de Mapas
Imagem: Reprodução/Daniel Esdras

A Oficina de Criação talvez seja a novidade mais aguardada. Nela, é possível inventar mapas personalizados, com inúmeras possibilidades: as construções podem ser levantadas com recursos infinitos e as regras são todas suas.

Depois de pronto, você pode escolher os modos disponíveis no mapa, dangers, zona azul, armas e equipamentos que surgirão durante as partidas. A criação de mapas não se limita ao modo Battle Royale e estará disponível também em modos como o Contra Squad.

Requisitos não assustam

Tantas novidades cobram um preço: celulares melhores. Mas se engana quem pensa que Free Fire MAX é mais restrito. Mesmo trazendo gráficos melhores, resolução Ultra HD e diversas outras novidades, os requisitos mínimos são interessantes, ainda mais quando consideramos a capacidade dos dispositivos atuais.

No Android, será necessário ter 1,5GB de espaço livre para armazenamento, além de 2GB de RAM para rodar o game - a Garena recomenda 4GB para uma melhor experiência. Já nos dispositivos iOS, o iPhone 6S passa a ser o requisito mínimo, sendo o iPhone 7 o recomendado.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL