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Prévia: Blightbound prova que três não é demais na luta contra demônios

Blightbound - Divulgação/Devolver Digital
Blightbound Imagem: Divulgação/Devolver Digital

Bruno Araujo

Colaboração para o START

29/07/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Blightbound é um RPG cooperativo para três jogadores, online ou local
  • Como Mago, Assassino ou Guerreiro, jogadores exploram dungeons
  • Game entra em acesso antecipado (early access) em 29 de julho

Um é pouco, dois é bom, três é demais? Não para Blightbound, RPG de ação multiplayer desenvolvido pela Ronimo Games (Awesomenauts) e produzido pela Devolver Digital. Nele, três jogadores exploram dungeons, enfrentam demônios e morrem muito.

O game será lançado em acesso antecipado para PC (Steam) nesta quarta-feira (29), mas o START teve acesso ao beta fechado na semana passada, e conta agora o que você precisa saber antes de descer pro play e enfrentar a tal da Praga do jogo.

Uma família muito unida

Diablo, Overwatch e Darkest Dungeon entraram num trisal, tiveram um filho e ele se chama Blightbound. A união em sagrado patrimônio passa por algumas crises iniciais, como menus sem uma hierarquia clara de informações e a dificuldade casca grossa em certos níveis, mas uma vez superados, eis aqui uma opção intensa e bem divertida para os fãs de dungeon crawlers.

Assim como na saga do papai Diablo, a onda de Blightbound é descer o cajado em monstros, zumbis e magos do capiroto ao longo de vários calabouços. Você oblitera as hordas de inimigos que aparecem pelo caminho, coleta itens, sobe de nível e fica cada vez mais bolado.

Blightbound gameplay batalha - Divulgação/Devolver Digital - Divulgação/Devolver Digital
Imagem: Divulgação/Devolver Digital

Até aí, nada de novo no front. Mas se na pedra fundamental da Blizzard a parceria é uma alternativa, em Blightbound ela é uma obrigação. As incursões funcionam sempre em partidas para trios, no mesmo PC ou online, com um membro de cada classe do jogo: o guerreiro, a assassina e o mago.

Logo, duas coisas se tornam imprescindíveis:

1. Trabalho em equipe: Blightbound é aquele tipo de jogo que funciona muito melhor com chat de voz, já que cada classe é bem diferente da outra e tem um papel único no campo de batalha. Não adianta nada o guerreiro do seu time ser ótimo em esmerilhar o botão de ataque se ele for um vacilão e deixar morrer o mago, o único boneco capaz de curar;

2. Versatilidade: Como só pode haver um personagem de cada classe por calabouço, saber jogar com todas é uma boa, porque você até pode curtir ficar mais recuado, "healando" e spammando escudos, como um bom player de suporte. Mas se no matchmaking alguém já tiver ocupado o slot, você vai precisar ajudar o grupo como um membro da ala da porradaria.

O mundo precisa de heróis

A grande ameaça em Blightbound é uma Praga que "corrompe qualquer ser vivo exposto a ela". Mas o que você realmente precisa saber é que ela não é só uma metáfora para o mal que espreita a tudo e a todos.

Essa parada afeta a saúde dos seus heróis e pode deixá-los de cama, ou seja, não pode ser usado por algumas rodadas.

Blightbound - Divulgação/Devolver Digital - Divulgação/Devolver Digital
Mago, Guerreiro e Assassina: as classes do jogo
Imagem: Divulgação/Devolver Digital

Já mago, guerreiro e assassina são as três classes de Blightbound. As três bases de um triângulo. Uma triforce que tenta achar o equilibrio no mundo de caos. Só que não quero invocar aqui Zelda, e sim outro game popular, porque é enormemente prazeroso ver a sinergia dos personagens em ação.

As combinações de habilidades muitas vezes são simples, mas trazem grandes resultados e podem salvar o dia numa muvuca demoníaca.

O mago Korrus, por exemplo, pode usar seu escudo mágico para deixar um aliado invencível por 5 segundos. E é uma boa ele fazer isso enquanto Malborys usa sua ULT, já que por 10 segundos o guerreiro se torna um Deus pique Leo Stronda que causa 300% de dano.

Blightbound chefe - Divulgação/Devolver Digital - Divulgação/Devolver Digital
Chefes gigantes = trabalho em equipe
Imagem: Divulgação/Devolver Digital

Blightbound é isso: máxima sinergia, máximo dano, máxima diversão. E aí ele lembra mais a mamãe Overwatch, outra cria de sucesso da Blizzard.

Novos heróis vão se juntando ao bonde conforme são resgatados nos calabouços ou recrutados com o comerciante. E apesar de compartilharem algumas skills básicas, cada um tem sua própria aparência, ULT e uma história pessoal que vai se revelando conforme você cumpre certos objetivos com aquele personagem.

Em Blightbound, o lance é um pouco menos sobre montar a build que mais te agrada dentro de uma determinada classe. E mais sobre abraçar o boneco que você se identifica e/ou se encaixa no seu estilo de jogo e levar sua jornada até o final.

Blightbound boneco ficha - Reprodução - Reprodução
Abrace o boneco que mais se identifique e seja feliz
Imagem: Reprodução

Os calabouços mais escuros

O fim do mundo de Blightbound lembra o do seu tio gótico esquisito Darkest Dungeon, com muita cara de história em quadrinho, mas menos contraste e hachuras. E aquele flavor medieval de sempre cheio de saliva, ferro e carne aparente.

Na ação, o papo segue a linha de Awesomenauts, com os bonecos em 2D circulando por cenários em 2,5D. Mas apesar de cada herói ter personalidade suficiente para ser distinguido visualmente um do outro, não espere por nada primoroso em termos de arte ou design nos dungeons.

Pelo menos no beta de Blightbound, os calabouços não vão além de um quebra-cabeça ou outro em que é preciso apertar vários botões ao mesmo tempo. E a ideia costuma ser explorar várias salas e bater num chefe no final: geralmente um capiroto mor.

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