Jogos usados não prejudicam venda de novos títulos, diz GameStop
A venda de jogos usados divide opiniões na indústria dos games, mas para Paul Raines, presidente da GameStop, a comercialização de títulos de segunda mão - um mercado que rende US$ 1,8 bilhão por ano - não gera impacto na comercialização de games novos.
"Não nos envergonhamos de vender jogos usados e acreditamos que isso é bom para a indústria. Ainda não conseguimos explicar aos desenvolvedores como esse tipo de negócio realmente ajuda. Agora, se eu fosse um desenvolvedor, sei que me sentiria mal sabendo que um jogo...", interrompeu o executivo durante a entrevista ao site Gamasutra, talvez para não demonstrar que, de certa forma, concorda com as produtoras.
Raines também disse que não pretende canibalizar a venda de jogos novos oferecendo games usados, mas sim desenvolver uma nova categoria de negócio que precisa crescer - de acordo com ele, muitos consumidores dizem que adquirir títulos de segunda mão os ajuda a conhecer mais sobre o mercado.
Bloquear ou não, eis a questão
As próprias produtoras buscam formas de diminuir o comércio de jogos usados: bloquear ou limitar o acesso ao modo multiplayer de seus títulos, forçando os jogadores a comprarem um passe online, que geralmente custa US$ 10, para habilitar todo o conteúdo.
Jack Tretton, da Sony, revelou em maio que é contra o bloqueio de títulos usados, enquanto Patrick Bach, produtor de "Battlefield 3", disse que impedir o uso de games de segunda mão na próxima geração de consoles poderá estimular a criação de novos jogos.
E você, o que acha de toda essa situação? Concorda com Raines ou acha que a venda de jogos usados deveria ficar restrita às plataformas mais antigas, como GameCube e PS2?
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