PSone poderia ter sido fabricado no Brasil pela Tectoy, revela executivo
Lá pelos idos de 1994 Stefano Arnhold, executivo da Tectoy, recebeu um telefonema emblemático - era a Sony, com uma proposta que, se tivesse sido aceita, poderia ter mudado os rumos da história do videogame no país: a empresa, em seus primeiros passos no mundo dos games, queria fabricar o PSone no Brasil. “Na época, com o Saturn no mercado, éramos fiéis à Sega até debaixo d’água e recusamos a parceria”, revela.
O desfecho da história você já conhece, mas Arnhold admite que, caso tivesse dito sim à Sony, o cenário teria sido bem diferente: “O consumidor poderia ter tido a oportunidade de comprar o PSone a um preço justo”, confessa. “Não sei se foi uma boa decisão, mas foi o que aconteceu (risos)”.
Ironicamente o Saturn nem chegou a ser fabricado por estas bandas.
Tendo a vista a fabricação nacional do Xbox 360 no país, que logo deve ser enfim oficializada pela Microsoft – a informação já vazou por vários lados, incluindo revenda, distribuidora e até o Governo -, os benefícios da manufatura local começam pelo preço: o console da Microsoft vai custar, especula-se, a partir de R$ 699, o mesmo que um PS2 distribuído pela Sony no país.
Por isso, na opinião de Arnhold é apenas uma questão de tempo até que Sony e Nintendo adotem postura semelhante à da Microsoft. “Há muito tempo que os incentivamos a fazê-lo [fabricar no Brasil], pois conhecemos a estrutura tributária e fabril por estar tanto tempo no mercado”.
Porém, Arnhold é enfático ao dizer que, se Nintendo e/ou Sony vierem a fabricar no Brasil, não haverá relação com a Tectoy: “Hoje não tem mais nenhuma conversa oficial”.
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