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Da mesma forma que a Record foi vítima de um grupo criminoso de hackers no último dia 8 (não recuperou o sistema invadido e está sofrendo chantagem até este momento), a Globo enfrenta o mesmo ataque diariamente.
Não são um ou dois ataques diários, mas dezenas. Até o momento, nenhum hacker logrou sucesso. As camadas de segurança da Globo até hoje impediram a vitória do crime
Embora eventualmente existam ataques mais sofisticados, uma fonte ouvida pela coluna afirma que 99% dessas tentativas são com as estratégias conhecidas como DDoS.
Essas manobras são consideradas hoje pelos especialistas como ultrapassadas e "meia-boca".
Os hackers se valem de uma, grosso modo, "overdose" de acessos ou requerimentos simultâneos, o que torna o sistema da empresa lento e atrapalha a produtividade dos funcionários.
Não raro, esse tipo de ataque até consegue derrubar sites das companhias temporariamente, mas a solução é relativamente simples e veloz.
A coluna apurou que, desde a invasão do último dia 8 dona Record, houve um recrudescimento desse tipo de ação organizada não só contra a Record e a Globo, mas também contra a Band.
O motivo provável, segundo fonte desta coluna, é que jovens ou hackers menos experientes queiram chamar a atenção e "aparecer" no meio tecnológico.
A invasão ou tentativa de invasão de um sistema por hackers é crime previso na Lei de Invasão de Dispositivo Informático, e artigo 154 - A, incisivo 3º, do Código Penal.
A pena pode ser de três meses a um ano, mas uma multa.
Outro lado
Procurado, o Grupo Globo, por meio da Central Globo de Comunicação, informou que "prefere não se pronunciar sobre assuntos de segurança". Até mesmo por segurança.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram, site Ooops! e YouTube
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