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A 26 dias do primeiro turno da eleição para presidente da República, os dois primeiros colocados nas pesquisas têm sido "seletivos" nas TVs em que pisam.
Por exemplo, em apenas 12 dias, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) já esteve por quase 4 horas ao vivo na JP News.
À vontade, com uma emissora e comentaristas simpáticos ao governo, Bolsonaro esteve por quase 3 horas no Pânico, no último dia 26; e por mais de uma hora nesta terça (6), no "Jornal da Manhã".
A "simpatia" da emissora com Bolsonaro é tão grande que ontem o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) notificou a JP News por propaganda pró-mandatário e candidato, e por divulgar fake news contra Lula, como publicou com exclusividade o "Notícias da TV".
Como os programas são reprisados, no total ele ficou no ar, na emissora, por 8 horas — em menos de duas semanas.
(Nota: Além de Bolsonaro, seu filho Eduardo também ocupou uma hora de espaço no dia 25 de agosto, no programa "3 em 1").
Por outro lado, Bolsonaro tem ignorado os convites da CNN Brasil, mais próxima rival da JP. Ele deveria ter ido à emissora no último dia 31, conforme sorteio na presença da equipe de sua campanha.
Como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu um adiamento de sua sabatina para 12 de setembro, a CNN decidiu dar uma nova oportunidade de Bolsonaro, oferecendo-lhe o dia 13 de setembro.
Até o momento em que este texto é publicado, nem ele e nem sua equipe responderam.
Lula também escapa
Do lado inverso, quem tem fugido das sabatinas e convites da JP News é Lula. Até o momento ele recusou todos os convites para pisar na emissora de Tutinha, sabidamente um "território midiático inimigo".
Até o momento, os únicos debates de que o petista concordou em participar foram no "Jornal Nacional" no último dia 25; e na CNN Brasil, no dia 12.
Mas os dois candidatos à Presidência da República têm algo em comum: ambos se recusaram a participar de sabatinas na GloboNews.
A diferença nesta comparação é que a JP News e seus comentaristas têm posição claramente parcial contra Lula.
Mas a CNN Brasil tem tratado Bolsonaro de forma respeitosa (embora, para o presidente, todos que não sejam 100% favoráveis a ele já são considerados inimigos).
Outros lados
Procurada, a assessoria de Bolsonaro disse que a participação dele na sabatina da CNN ainda está "sem definição". A coluna também está tentando ouvir a assessoria de Lula. Se ela se manifestar, este texto será atualizado.
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