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No último dia 21 o jornal Folha de S.Paulo publicou entrevista exclusiva com Galvão Bueno, na qual ele falou de sua aposentadoria das narrações esportivas, após a Copa do Qatar, e deu outros detalhes sobre seu futuro.
Ele afirmou que, graças a um acordo com a Globo, não irá para outras emissoras após sua "retirada" da TV aberta. Faltou apenas ele revelar que tipo de acordo é esse.
A coluna apurou que Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, 72 anos, será o quarto profissional na história da Globo a ter o merecimento de um contrato vitalício.
Os outros felizardos são Cid Moreira, 94 anos, Sérgio Chapelin, 81 anos, e Léo Batista, 90. A diferença é que Léo não quer se aposentar, embora possa.
Um contrato vitalício não significa, necessariamente, um salário mensal. O acordo pode envolver bonificações ou outras formas de pagamento sem frequência temporal. Podem ser anuais, por exemplo. Mas, ocorrerão até o fim da vida do funcionário.
No caso de Galvão, no Grupo Globo, já há um projeto para uma série documental sobre ele no Globoplay. Histórias com aquele que é o mais célebre narrador esportivo de todos os tempos no Brasil, não faltam.
Ele afirmou na entrevista que pretende migrar para outras plataformas, como o YouTube. Embora tenha dito que "não continuará na TV", ele vai continuar aparecendo na Globo. Tanto como convidado de programas, como nos intervalos comerciais.
Procurada para se manifestar sobre o acordo com o narrador, a Globo informou, por meio da CGCom, que "não procedem as informações sobre Galvão".
A emissora não se manifesta sobre contratos com funcionários ou ex-funcionários.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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