Conteúdo publicado há 5 meses

Fez 'Jornal Hoje' com Bonner: quem é a âncora gaúcha que teve mononucleose

A jornalista, apresentadora e âncora Cristina Ranzolin, da RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, revelou que precisou ser internada no recém-inaugurado Hospital Nora Teixeira após ter sido diagnosticada com mononucleose, doença provocada pelo vírus Epstein-Barr.

Ela está afastada do Jornal do Almoço, telejornal gaúcho que ela comanda há mais de 27 anos. Não é a primeira vez que ela se afasta para tratar uma doença.

Internada desde o último domingo (29), apenas um dia após seu aniversário de 57 anos, Cristina disse que percebeu sintomas ao retornar de férias e pensou que estava com cansaço de viagem.

Ao apresentar quadro febril, ela buscou ajuda médica e tranquilizou os fãs dizendo que já estava bem: "O pico dessa doença já passou". Ela recebeu alta neste sábado (4).

Quem é Cristina Ranzolin?

Cristina Borges Ranzolin Falcão, mais conhecida como Cristina Ranzolin, nasceu em Porto Alegre e tem 57 anos recém completados.

Filha da professora Yara Ranzolin e de Armindo Antônio Ranzolin, reconhecido jornalista e narrador gaúcho que morreu ano passado de Alzheimer, ela é a irmã mais nova de Ricardo Ranzolin.

Desde 2003 ela é casada com Paulo Roberto Falcão, volante ídolo do Internacional e da Seleção Brasileira. Os dois têm juntos uma filha, Antônia Ranzolin Falcão, de 19 anos.

Cristina falou que vai voltar na cidade em que a família Ranzolin se estabeleceu e que sentiu vontade de participar do Jornal do Almoço no município ontem (3)
Cristina falou que vai voltar na cidade em que a família Ranzolin se estabeleceu e que sentiu vontade de participar do Jornal do Almoço no município ontem (3) Imagem: Reprodução/ Instagram @cristinaranzonlin

De família italiana, hoje a casa que seus bisavós moraram funciona uma agência do Banco do Brasil em Antônio Prado (RS), berço da família Ranzolin no país.

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Seu bisavô Antônio Ranzolin veio de Lugo Di Vicenza (Vêneto), e sua bisavó Speciosa Battesini Ranzolin, em Mantova (Lombardia), ambas comunas italianas. Juntos criaram doze filhos.

Muitas vezes me pego pensando em todas as dificuldades que esta geração de Ranzolin passou, mas imagino que foram felizes! Onde estiverem saiba que esta Ranzolin tem muita admiração por vocês, muito obrigada por tudo e saibam que sempre farei o possível e o impossível para honrar este sobrenome que me enche de orgulho Cristina Ranzolin nos Stories do Instagram.

Carreira

Formada em Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Famecos (Escola de Comunicação, Artes e Design) da PUC-RS com apenas um semestre de diferença, ela trabalha como jornalista há quase quatro décadas.

Sua carreira começou como repórter esportiva na RBS TV, em 1988. Durante três anos, entre 1993 e 1996, o Jornal Hoje ao lado de William Bonner.

Nesse meio tempo, por um curto período, ela também chegou a comandar o Jornal da Globo. Na mesma época, ela também apresentou o RJ1, RJ2 e o Fantástico.

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William Bonner e Cristina Ranzolin quando os dois apresentavam o Jornal Hoje, na Globo, na década de 1990
William Bonner e Cristina Ranzolin quando os dois apresentavam o Jornal Hoje, na Globo, na década de 1990 Imagem: Reprodução/ Globoplay

Os três anos no Rio de Janeiro antecederam seu retorno ao Rio Grande do Sul, onde ela passou a comandar o Jornal do Almoço, em 1996. São 27 anos à frente do principal e mais antigo telejornal da emissora afiliada da Globo.

"É um programa que procuramos fazer com muita responsabilidade, atenção e dedicação. Além de atualizar os gaúchos de todos os fatos que acontecem no nosso dia, procuramos levar entretenimento, analisar os fatos com ainda mais profundidade e participar mais da vida das pessoas. O nosso propósito é tornar melhor o dia a dia das pessoas", declarou a jornalista em publicação no perfil do LinkedIn do Grupo RBS.

Em 2019, ela foi convidada a apresentar o Jornal Nacional, em comemoração aos 50 anos de estreia do telejornal. Devido a apresentação, ela passa a integrar o time de rodízio dos apresentadores, que passaria a ser mais regionalizado — até a pandemia, quando a ideia foi suspensa.

Cristina apresentou o Jornal Nacional pela primeira vez em 2019; era o único que faltava para ela na Globo
Cristina apresentou o Jornal Nacional pela primeira vez em 2019; era o único que faltava para ela na Globo Imagem: Reprodução/ Arquivo pessoal

"O convite me pegou de surpresa, fiquei muito feliz. Eu já apresentei todos os outros telejornais da Globo, mas o Jornal Nacional ainda não, era um sonho. Para mim, apresentar o principal telejornal do país é o coroamento da minha carreira no jornalismo", comemorou Cristina em comunicado da Globo na época do convite para comandar o JN.

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Tamanha conexão com a televisão e seu público levou a apresentadora a falar do seu diagnóstico de câncer de mama ao vivo no Jornal do Almoço, há exatos 3 anos, em 2020.

Cristina começou o relato dizendo que não tem a pretensão de ser a notícia, mas como já dividiu muitos momentos com os telespectadores, resolveu contar sobre esse episódio delicado.

"Um dia depois do meu aniversário, recebi uma notícia que ninguém quer receber. Fui fazer meus exames de rotina e fui diagnosticada com câncer de mama. Um tumor pequeno, de pouco mais de um centímetro, mas de um tipo agressivo, que precisa de tratamento sério", explicou ela na TV.

"Estou abrindo meu coração enquanto estou aprendendo a lidar com essa situação, entendendo como o meu organismo vai se adaptar com o tratamento que comecei há três dias. Não tive reações adversas, mal-estar, mas estou me observando", disse ela, comentando que ficaria mais ausente das telinhas para cuidar da saúde.

O novo diagnóstico

Desta vez, Cristina usou seu Instagram para contar aos seguidores sobre mais um diagnóstico, o de mononucleose.

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"Consultei meus médicos, fiz uma série de exames, até achei que estava com Covid, tudo negativo. Voltei à minha rotina, mas no último domingo tive um febrão, comecei a ficar muito ruim. Tô desde domingo internada no hospital, fazendo uma série de exames, um check-up, me viraram do avesso com exames, e apareceu um vírus chamado Epstein-Barr, que é o vírus da mononucleose", declarou.

A apresentadora disse que está bem e tranquilizou os fãs. "Felizmente, já estou melhor. Acho que o pico dessa doença já passou. Espero que logo, logo eu possa estar de volta".

A mononucleose é uma doença viral que pode ser transmitida pelo contato direto com a saliva, por isso é popularmente conhecida como febre do beijo. A transmissão também se dá por objetos contaminados e transfusão sanguínea. O período de incubação da doença pode durar de 30 a 45 dias.

A mononucleose é considerada uma doença benigna, que pode ser assintomática ou apresentar sintomas parecidos com outras doenças respiratórias mais comuns no período de inverno.

Ela recebeu alta após seis dias de internação no Hospital Nora Teixeira, do Complexo Santa Casa de Porto Alegre, onde segue para tratamento em casa.

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Há duas semanas ela participou como mestre de cerimônia da inauguração do mesmo hospital em que foi internada.

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