Conteúdo publicado há 7 meses

Charles questionou tom de pele do neto inocentemente, diz biógrafo

Foi o rei Charles 3º, 74, quem questionou como seria o tom de pele do neto Archie "inocentemente", diz o biógrafo da família real Christopher Andersen.

Foi em uma dessas conversas inocentes com Camilla. Ele estava especulando sobre a altura de Archie, a cor dos cabelos, a cor dos olhos. Não tinha nada relacionado a raça, mas, obviamente, foi interpretado assim por alguém que ouviu e aí foi transformado em algo tóxico por funcionários do Palácio. Christopher Andersen, em entrevista a Splash

Em 2021, Harry e Meghan chocaram Oprah ao afirmar que houve conversas no Palácio de Buckingham sobre "quão escura seria a cor de pele" do primogênito do casal. Na época, eles não revelaram quem levantou esse questionamento, mas afirmaram que não foi nem a rainha Elizabeth 2ª, nem o príncipe Philip.

Harry  e Meghan em entrevista a Oprah Winfrey
Harry e Meghan em entrevista a Oprah Winfrey Imagem: Reprodução

Eles abordaram o assunto superficialmente no documentário "Harry & Meghan" (Netflix). Agora, no livro "O Rei" (Editora BestSeller), recém-lançado no Brasil, Andersen afirma que foi Charles quem fez o comentário, mas sem intenção de ser racista.

Charles estava especulando "inocentemente" com Camilla sobre a possível aparência do neto, segundo o autor.

Andersen diz que o assunto virou munição na "guerra" entre os Palácios: "As pessoas que estão trabalhando nos bastidores do Palácio, chamadas de 'homens de cinza' por Diana, estão em uma competição constante."

Sempre é uma questão de "quem está em vantagem" entre os vários Palácios. Seria William e Kate, Harry e Meghan? A rainha, claro, sempre teve a maior vantagem, o controle, mas há muita disputa pela melhor posição na família real e entre as casas. Então, essas pessoas dos bastidores transformaram esse comentário em algo que não era o que se pretendia.

Na opinião do biógrafo, os membros da família real não são racistas. "Eu não acredito que eles sejam racistas, embora seja possível argumentar que toda a instituição, com o colonialismo e a monarquia, é um símbolo desse tipo de atitude racista. Mas eu não acho que, enquanto indivíduos, os membros da família real sejam racistas."

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