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OPINIÃO

Linha Direta: Exibir vídeo de Henry Borel em elevador não foi apelação

Colaboração para Splash

19/05/2023 16h02

Os colunistas Fefito e Cristina Padiglione comentaram hoje, durante o programa Splash Show, a edição do Linha Direta que abordou o assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, por seu padrasto, o ex-vereador carioca Doutor Jairinho.

Ambos enalteceram a qualidade da abordagem sobre o caso e opinaram, especialmente, sobre um determinado trecho, em que é possível ver Henry já morto dentro de um elevador, com o rosto digitalmente encoberto.

"Acho que não foi exatamente necessário, mas tampouco foi à toa. Você vê [nas imagens] que o menino está completamente desfalecido, e era a única imagem que existia para endossar o relato dos médicos de que ele chegou morto ao hospital", defendeu Padiglione.

"Não foi uma cena à toa, só por apelo [dramático]. Ela é interessante para esse contexto, para a história ser contada dessa forma - e também para você ver que o menino [no elevador] não tinha nenhum movimento. Não considero que tenha sido apelação barata, sabe?", analisou ela.

Fefito concordou com a convidada. "Penso que determinadas cenas são importantes de serem vistas. Não foi colocado ali apenas pelo choque, mas para não deixar dúvidas sobre a autoria do crime, para fortalecer a acusação", enxerga ele.

"O Linha Direta tem arrasado nos últimos tempos. Ele tem dado mesmo dado uma tônica mais jornalística e menos dramatúrgica em relação às temporadas anteriores, [quando] as encenações acabavam ocupando muito mais tempo que o material de arquivo", elogiou ainda o colunista.

O programa Splash Show é exibido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 13h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias do dia e comentários. Assista à íntegra: