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'Ganja sagrada': a maconha que fez Glória Maria virar meme

VT no qual Glória Maria fuma maconha em tribo da Jamaica foi transmitido em 2016 - Reprodução de vídeo
VT no qual Glória Maria fuma maconha em tribo da Jamaica foi transmitido em 2016 Imagem: Reprodução de vídeo

De Splash, em São Paulo

02/02/2023 09h50Atualizada em 02/02/2023 13h10

A jornalista Glória Maria, que teve a morte confirmada na manhã de hoje, virou "meme" nas redes sociais em 2016 após experimentar maconha em uma viagem à Jamaica. A ação foi transmitida em rede nacional no programa Globo Repórter (Globo).

Na ocasião, a apresentadora foi até o país caribenho para mostrar a cultura e as tradições do país, onde o uso da maconha é permitido para fins religiosos.

Ela visitou um vilarejo rastafári e recebeu um convite para participar de um ritual. "Eles estão querendo que eu prove isso também. Eu não sei fazer essa oração, mas eles querem que eu tente. Recusar nem pensar, seria um desrespeito à tradição", disse na reportagem.

Após experimentar a planta, ela explicou aos telespectadores o que sentiu. "No primeiro momento, fiquei totalmente tonta. Para quem não está acostumado, é preciso tempo para entender", afirmou.

As caras e bocas de Glória Maria no VT viraram alvos de comentários nas redes. "Você sai da internet, por uns quinze minutos e quando volta tem a Glória Maria fumando maconha", afirmou um dos usuários. "Eu só queria agradecer por ter vivido para ver esse momento épico da televisão brasileira", afirmou outro.

Em entrevista ao programa Altas Horas em março de 2022, ela relembrou o caso e disse que não houve qualquer confusão na ocasião.

"Eu sabia que era a coisa jamaicana, que todo mundo sabe... Quer dizer, era só uma questão de eu traduzir para o português, o intérprete não ia saber. Talvez eu tenha enganado o intérprete. Mas Jamaica é Jamaica, né?", comentou.

Ela também falou sobre a situação em entrevista ao programa "Roda Viva" em 2022. "Foram três meses de negociação para entrar lá. Um dos regulamentos era: na entrada, fazer uma oração. A gente assinou um monte de papel. Na saída, tinha que fazer outra oração. Só que a gente não leu tudo, e estava lá: 'Tem que fumar a ganja sagrada'. Ganja sagrada, vamos fumar. Só que eu não sabia o que era a ganja sagrada", afirmou.

Ela contou que o grupo religioso achava que ela não aguentaria o consumo, mas disse que resistiu. "Ele queria me ver cair, ali, dura. Só que eu não ia cair. Puxei duas vezes e aguentei", afirmou.

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