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Top brasileira Ana Barbosa conta como foi ver o pai matar a mãe aos 15 anos

A top mineira Ana Barbosa viu o pai matar a mãe quando tinha 15 anos - Reprodução
A top mineira Ana Barbosa viu o pai matar a mãe quando tinha 15 anos Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em Maceió

16/01/2023 09h32

A top model brasileira Ana Barbosa, de 23 anos, relatou que viu seu pai matar sua mãe quando tinha 15 anos.

Ao Globo, Ana, que é natural de Uberaba, em Minas Gerais, contou que teve uma infância "muito alegre e tranquila", que ela descreve como "a melhor época da minha vida".

Sua mãe era cabeleireira e o pai trabalhava como ajudante de caminhoneiro. A modelo diz que nessa época sua casa "era sinônimo de união", até que sua mãe quis se separar, mas seu pai não aceitava o fim do casamento.

Ana Barbosa contou que, dois dias depois de sua festa de 15 anos, estava no quarto, abrindo os presentes que ganhou, e adormeceu. Quando acordou, ouviu os pais discutindo, com sua mãe ao telefone falando com sua avó, afirmando que queria colocar um ponto final naquela relação.

Nesse momento, o pai da top "veio por trás de mim e, na minha visão, achei que tinha dado um soco nela".

"Ela caiu. Só percebi bem depois o que tinha acontecido. Liguei para a polícia, que avisou o Samu, e me tranquei no banheiro com ela. Minha mãe não viu que a socorri. Não deu tempo, ela morreu ali mesmo, aos 33 anos. Sou espírito e acredito que meu pai foi tomado por um espírito obsessor. Ele foi preso imediatamente no local. Mas já foi solto. Atualmente, falamos apenas sobre assuntos burocráticos", relatou a mineira.

Após o ocorrido, Ana foi morar com a avó. Aos 17 anos, mudou para São Paulo para investir na carreira de modelo. Depois de conseguir desfilar na São Paulo Fashion Week, foi para a China, onde passou dez meses. Em seguida, diz ter sido "descoberta" por algumas das principais passarelas do mundo: Londres e Paris.

Desde então, Ana Barbosa construiu uma carreira internacional e já desfilou para grifes como Prada, Dior, Miu Miu, Loewe e Fendi, além de estampar capas de revista como Vogue e Bazar.

"Me dói muito ver que os índices de feminicídio estão crescendo no Brasil, sei que não sou a única a passar por isso na família e que não serei a última. Mas são das cinzas que renasce a Fênix. Me entulhei de cinzas para renascer. Minha missão é poder continuar sendo um pouquinho do que a minha mãe foi. Enquanto estiver viva, ela viverá dentro de mim", completou.