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Viúva de Guilherme de Pádua vai à polícia após ameaças de 'tiro na testa'

Guilherme de Pádua e Juliana Lacerda - Reprodução/Instagram
Guilherme de Pádua e Juliana Lacerda Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

06/12/2022 04h00

Juliana Lacerda, viúva de Guilherme de Pádua, ex-ator condenado pelo assassinato de Daniella Perez, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Minas Gerais, na segunda-feira (5), após receber ameaças de morte por telefone. O ex-ator morreu no último dia 6 de novembro após sofrer um infarto.

No documento, ao qual Splash teve acesso, a viúva relata que "pessoas desconhecidas e de paradeiro incerto vêm constantemente ligando de número privado e fazendo ameaças diversas".

De acordo com uma pessoa próxima da família, que preferiu não se identificar, "um hacker" também vem intimidando Juliana, e dizendo "que agora que o Guilherme morreu, ela vai ter que pagar pelo que ele fez. Que ele vai infernizar a vida dela. Que a qualquer momento ele vai dar um tiro na testa dela."

Após a morte de Pádua, segundo a mesma fonte, a viúva teria ficado internada durante dois dias e meio no hospital psiquiátrico André Luiz, em Belo Horizonte (MG), porque "estava se machucando", e completou: "Não com a intenção de tirar a própria vida, mas a gente nunca sabe".

Procurado pela reportagem, o hospital afirmou que "não tem autorização para divulgar informações sobre pacientes a terceiros".

Assassinato e julgamento

Daniella Perez foi assassinada a punhaladas no dia 28 de dezembro de 1992 pelo então ator Guilherme de Pádua e a cúmplice, Paula Thomaz, que, à época, estava grávida. Daniella tinha 22 anos quando o crime aconteceu.

Inicialmente, Pádua negava a autoria do assassinato. Entretanto, após a apresentação de provas, ele admitiu a culpa. A polícia também entendeu que Paula estava envolvida. No dia 31 do mesmo mês, a prisão dos dois foi decretada.

O julgamento só aconteceu cinco anos depois e os dois foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade de defesa da vítima. À época, Pádua foi condenado a 19 anos de prisão, e Paula a 18 anos e seis meses.