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Sérgio Mallandro discute com Jorge Vercillo sobre Daime: 'Jamais tomaria'

Sérgio Mallandro deixou clara sua posição a respeito do consumo de ayahuasca - Divulgação
Sérgio Mallandro deixou clara sua posição a respeito do consumo de ayahuasca Imagem: Divulgação

Colaboração para Splash

12/05/2022 18h07

O clima azedou levemente entre o cantor Jorge Vercillo, 53 anos, e o humorista Sérgio Mallandro, 66, durante participação do músico no podcast "Papagaio Falante", que o ídolo dos anos 90 apresenta no YouTube junto do ator Renato Rabello.

Em certo ponto da entrevista, Vercillo relatou sua experiência ao experimentar pela primeira vez o famoso chá de Santo Daime. "Tomei uma vez. Tudo ali é feito para uma autorreflexão. Isso que é muito legal. Os cantos, as pessoas todas em volta... Mas sinto que o meu inconsciente é muito travado. A Martha [Suarez, esposa do cantor], que foi comigo, viajou muito mais do que eu."

"Mas não é muito perigoso? Porque muita gente às vezes vai e não volta, sabia? É um assunto muito louco, porque tem pessoas que não têm cabeça para fazer essa parada", interveio Mallandro. O comediante citou o caso de Rian Brito, neto de Chico Anysio, que teria se afogado no mar após ingerir a bebida.

"Eu ouvi essa história, mas veja bem... Acho que a gente não pode condenar uma coisa por conta de uma coisa que aconteceu, de uma fatalidade", argumentou Jorge, deixando claro que não é adepto do chá e a consumiu apenas em uma única ocasião.

"Acho que a gente não pode condenar nada, mas deve tomar cuidado, porque muitas vezes o que para uma pessoa vai funcionar bem, para outra pessoa não funciona. O organismo de cada um é cada um. Esse negócio é muito perigoso para quem não tem uma preparação. Isso é uma opinião minha. Eu jamais tomaria", rebateu Sérgio.

"Conheço gente que já tomou essas coisas e não voltou mais, vive em clínica [de reabilitação], sendo internado a toda hora...", acrescentou o comediante. "Você conhece mais pessoas?", surpreendeu-se Vercillo. Mallandro confirmou. "É um risco, sacou? Eu respeito tudo, mas, se um filho meu falar que vai tomar, eu já falo: 'aí não, brother'. Porque pode vir uma consequência muito grave."