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Eleito 'Pior Ator', Jared Leto colecionou fracassos antes de 'Morbius'

Jared Leto em "Morbius", novo filme da Marvel - Divulgação/Sony
Jared Leto em 'Morbius', novo filme da Marvel Imagem: Divulgação/Sony

De Splash, no Rio

31/03/2022 13h36Atualizada em 31/03/2022 15h08

Acaba de chegar aos cinemas do Brasil o novo filme baseado nos quadrinhos da Marvel Comics, "Morbius", que traz Jared Leto no papel do vilão Michael Morbius, um bioquímico acometido por uma rara doença sanguínea. É um spin-off dos quadrinhos do Homem Aranha, que também já deu origem a "Venom".

Mas, assim como outros trabalhos recentes do artista, a produção da Sony Pictures já vem recebendo críticas. Seria Jared Leto um midas ao contrário ou um novo Nicolas Cage? Ou seja, tudo o que ele participa vira fracasso?

Antes da estreia, o ator e cantor já tinha uma desculpa pronta caso o filme não fosse bem avaliado pela crítica e fãs. Em entrevista ao site Variety, ele disse que os vários adiamentos na data de estreia devido à pandemia poderiam prejudicar o desempenho do longa.

"Se não der certo, temos uma boa desculpa. Seria que esperamos demais. Mas está na hora. Eu me sinto pronto para os desafios. Tenho perspectiva e equilíbrio de uma maneira que eu não tinha quando era mais jovem. Não tenho arrependimentos", explicou ele.

Fase ruim?

Recentemente, Jared Leto ganhou o prêmio de Pior Ator Coadjuvante no Framboesa de Ouro 2022 pela participação em "Casa Gucci" (2021), filme baseado na história de Patrizia Reggiani, ex-mulher de Maurizio Gucci, membro da família fundadora da marca italiana Gucci. Vale lembrar que o artista chegou a tentar concorrer ao Oscar como Melhor Ator Coadjuvante pela mesma atuação, mas não foi indicado.

Ainda no universo dos super-heróis, Jared Leto foi duramente criticado ao interpretar o vilão Coringa, da DC Comics, em "Esquadrão Suicida (2016), "Aves de Rapina" (2020) e "Liga da Justiça" (2021). Ele já disse que quer continuar interpretando o personagem.

Anteriormente, o ator e líder da banda 30 Seconds to Mars já havia enfrentado outra polêmica. Ativistas do movimento LGBTQIAP reclamaram por Leto ser um homem cis - que se identifica com o gênero com o qual nasceu — interpretando uma mulher trans em "Clube de Compras Dallas" (2013). Ele falou sobre o tema apenas uma vez: "porque eu sou homem, eu não mereço esse papel? Então, um ator gay ou lésbica não podem desempenhar um papel hétero?"

Por outro lado, "Clube de Compras Dallas" foi um sucesso para a crítica especializada e rendeu prêmios de Melhor Ator Coadjuvante para Leto no Oscar, Globo de Ouro e SAG Awards do ano seguinte.