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'Ela se revoltou com quem era criminoso', defende mãe da filha de Belchior

Denise Maria Menegheli Garcia defendeu a filha, Isabella Belchior, durante julgamento por crime cometido em 2019 - Reprodução/TV Record
Denise Maria Menegheli Garcia defendeu a filha, Isabella Belchior, durante julgamento por crime cometido em 2019 Imagem: Reprodução/TV Record

De Splash, em São Paulo

23/03/2022 18h57

Isabella Belchior, filha do cantor Belchior e que foi condenada a 9 anos por homicídio, se "revoltou" com a vítima e por isso cometeu o crime. É o que acredita a mãe dela, Denise Maria Menegheli Garcia.

Em declaração para a Record TV horas antes da condenação, Denise disse acreditar que a filha tenta realmente assassinado Leizer Buchwieser dos Santos em 2019, mas que foi uma reação.

"Tenho certeza que minha filha vai sair livre. Ela só está nessa porque se revoltou com um rapaz que era realmente um criminoso. Foi aí que ela perdeu a cabeça. Ela é uma pessoa boa, de um coração que não tem tamanho. Essa será a primeira e última vez, porque ela se arrepende muito do que fez", disse Denise.

Splash teve acesso à decisão. O juiz responsável pelo caso reduziu a pena por "relevante valor social" — de 12 para nove anos de reclusão. Segundo depoimentos, a vítima tinha histórico de pedofilia e ofereceu dinheiro para fazer sexo com uma criança ou uma mulher grávida.

Junto com Isabella também foram condenados pelo crime Estefano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues. Além do homicídio, eles também foram declarados culpados por ocultação de cadáver.

Jaqueline Dornelas Chaves, companheira de Isabella, era suspeita por ter em contato com a vítima no dia do crime — foi para ela que a vítima enviou a proposta de pagar por sexo com uma criança. No entanto, o juiz chegou à conclusão de que ela não participou do assassinato e a absolveu das acusações.

Splash procura o contato da defesa de Isabella. O texto será atualizado caso tenha uma resposta.

Entenda o caso

Isabela confessou em agosto de 2020 que deu uma facada em Santos e alegou legítima defesa. Ela disse em depoimento na época que Santos tentou forçá-la a ter uma relação sexual e por isso reagiu.

O caso aconteceu em 26 de agosto de 2019. Na investigação, a polícia descobriu que Santos ainda praticava crimes sexuais envolvendo menores de idade. Ele teria marcado um encontro com Jaqueline, que levou sua sobrinha de 3 anos de idade.

A filha do cantor Belchior e a companheira ficaram foragidas por cinco meses até se entregarem para a polícia há dois anos.

"Acabaram matando ele no local, colocaram no carro, jogaram o corpo em um lugar e incendiaram o veículo. Nós investigávamos o caso como homicídio, depois fomos descobrindo o envolvimento de Leizer com a pedofilia", disse o delegado Gilberto de Aquino, na ocasião.