Glória Maria relembra uso de maconha em reportagem: 'Não fui enganada'

A jornalista Glória Maria, 72 anos, brincou ontem com um dos fatos mais "curiosos" de sua carreira: a vez que, durante a produção de uma reportagem sobre a Jamaica, precisou experimentar maconha.

"Ali eu não fui enganada, eu sabia que era a coisa jamaicana... Que todo mundo sabe... Quer dizer, era só uma questão de eu traduzir pro português, o intérprete não ia saber. Talvez eu tenha enganado o intérprete. Mas Jamaica é Jamaica, né", comentou a jornalista, aos risos, durante participação no "Altas Horas" de ontem.

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A pauta do bate papo era "viagens internacionais" e, no momento em que o assunto foi citado pelo apresentador Serginho Groisman. ele questionou Glória se ela, em suas viagens, teve algum problema com intérpretes.

Antes de citar o "episódio da maconha", Glória negou que tivesse tido problemas com intérprete e ainda contou outra história "estranha":

"Não, nunca aconteceu. Porque a gente faz um trabalho rigoroso pra conseguir. Teve uma vez no Irã, que é um país que todo mundo acha que é muito sério, muito rigoroso. A gente foi pra um deserto que fazia até 70 graus e ele falou que não trouxe água, o cara traduzindo. Aí o cara pegou uma garrafa que era tipo a cachaça deles 'olha, mas eu trouxe isso aqui'", que era proibido", brincou a jornalista.

Mas como isso aconteceu?

A ocasião a qual Glória se refere sobre a maconha diz respeito a uma reportagem produzida em 2016 para o Globo Repórter sobre a Jamaica.

Na matéria, Gloria visitou uma tribo rastafári, a fim de mostrar mais de sua cultura, e terminou experimentando a "ganja", nome dado para a maconha na Jamaica.

No país, o uso da substância é permitido para fins religiosos.