Brad Pitt é acusado de 'falsas promessas' às vítimas do furacão Katrina

O ator Brad Pitt voltou a ser acusado de vender "falsas promessas" às vítimas do furacão Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005, ao construir casas frágeis para os desabrigados.

Os imóveis foram erguidos em 2006, por meio da Make It Right, fundação criada pelo artista, e têm apresentado problemas já há alguns anos.

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Segundo o advogado das famílias dessas casas, Ron Austin, contou em entrevista ao programa de TV Newsnation, as residências estão se deteriorando, e o ator mantém postura de omissão sobre o caso. A defesa afirma que os moradores adquiriram os imóveis por acreditarem em Pitt, mas, "infelizmente, o que conseguiram foram um monte de falsas promessas".

"Eles acreditaram em Brad Pitt, acreditaram no sonho que o ator vendeu. No entanto, infelizmente, o que eles conseguiram foram falsas promessas. Essas pessoas estão vivendo em casas podres que deveriam ser demolidas e reconstruídas", declarou.

Ron Austin impetrou uma ação na justiça contra Brad Pitt e a Make It Right em 2018, sob a alegação de que as casas ecológicas construídas pelo astro para as vítimas do Katrina estavam se deteriorando, pois foram construídas sem levar em consideração os fatores climáticos de Nova Orleans.

De acordo com o site ArchDaily, Brad Pitt desembolsou cerca de US$ 24 milhões (R$ 126 milhões na atual cotação do dólar), para a construção de 86 moradias, que teriam sido vendidas por cerca de US$ 150 mil cada.

Conforme o Newsnation, uma fonte próxima ao ator contou que ele "não tem responsabilidade legal pelas decisões tomadas por outros", mas reiterou que o famoso "continua pessoalmente comprometido em fazer o que puder para ajudar a resolver o problema".

Nova Orleans fica localizada na Luisiana, nos Estados Unidos. Cerca de 400 mil pessoas precisaram deixar a cidade após o furacão Katrina devastar o estado.

Brad Pitt já declarou que considera Nova Orleans "a cidade mais singular dos Estados Unidos" e frisou que gosta de passar o tempo no local acompanhado por sua família. "É o único lugar onde eu poderia fazer uma loucura sem que me considerassem louco", contou.