Não é só ex-Twistter: mais famosos dividiram penitenciária com os Cravinhos

Sander Mecca revelou em entrevista a Splash que dividiu cela com os irmãos Cravinhos enquanto cumpria pena por tráfico de entorpecentes. O cantor, famoso por integrar a boyband Twister nos anos 2000, foi preso aos 19 anos, pouco tempo após o fim do grupo.

Mas não foi só o artista quem esteve na mesma prisão com os condenados pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen. Muitos criminosos conhecidos por crimes célebres também dividiram em algum momento o espaço com o Daniel e Cristian Cravinhos.

Veja a lista a seguir:

Relacionadas

Carla Diaz se irrita com ator dos filmes Richthofen: 'Fui desrespeitada'

Sander Mecca, ex-Twister, diz ter sofrido abuso sexual na época do grupo

Filme da Suzane Richthofen: Saiba em 1 minuto o que é verdade no longa

Pimenta Neves

Antônio Pimenta Neves foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada Sandra Gomide. O jornalista confessou o crime afirmando que ela o traía.

Em entrevista do "Domingo Espetacular" em 2018, ele afirmou que fez amizade com os irmãos Cravinhos em Tremembé. "Esse, por exemplo, é um menino de um talento extraordinário. Eu sou apaixonado por musica, jazz. Ele é um baterista extraordinário", comentou Pimenta Neves sobre Cristian.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá

Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados em março de 2010 pelo assassinato de Isabella Nardoni, filha de Alexandre. A menina foi morta em 2008 após ser jogada do sexto andar do prédio em que o casal morava.

Nardoni foi condenado a 31 anos e Jatobá a 26 anos e 8 meses de reclusão no Complexo de Tremembé, mesma penitenciária a qual os irmãos Cravinhos e Suzane foram direcionados após a condenação.

Elize Matsunaga

Condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga foi condenada inicialmente à pena de 19 anos, 11 meses e um dia e cumpre pena no Complexo de Tremembé. Em 2019, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) reduziu a pena da bacharel em direito para 16 anos e três meses de prisão.

Neste ano, o caso voltou a ganhar notoriedade com o lançamento da minissérie "Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime" da Netflix.

Edinho

Edson Cholbi do Nascimento, filho de Pelé mais conhecido como Edinho, foi preso em Tremembé em duas ocasiões. Em 2005, ficou detido por três meses, acusado de associação com o tráfico. No ano seguinte, ficou preso por quase 11 meses por lavagem de dinheiro.

No período em que esteve detido, Edinho recebeu a visita do pai duas vezes.

Lindemberg

Em outubro de 2008, Lindemberg Alves Fernandes invadiu a residência de sua ex-namorada Eloá Cristina e manteve ela e a amiga Nayara como reféns.

Ele chegou a liberar Nayara — que acabou retornando ao cárcere. Após mais de cem horas de sequestro, disparou contra as meninas. Eloá, baleada na cabeça e na virilha, não resistiu.

Em 2009, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, mas teve a pena reduzida para 39 anos e três meses de prisão em 2013 e cumpre a sentença em Tremembé.

Roger Abdelmassih

Um dos principais especialistas em reprodução humana do país, Roger Abdelmassih foi condenado a mais de 173 anos pelo estupro e violento atentado ao pudor contra várias pacientes de sua clínica.

Neste ano, chegou a ficar em prisão domiciliar por dois meses, mas teve o benefício revogado e voltou a Tremembé em julho.

Mateus da Costa Meira

Mateus da Costa Meira invadiu uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo e abriu fogo com uma submetralhadora em 1999. O estudante de medicina matou três pessoas e feriu outras cinco.

Foi condenado a mais de 120 anos de prisão em 2004, mas teve a pena reduzida para 48 anos e nove meses em 2007. Esteve no Complexo do Tremembé entre 2002 e 2009. Atualmente, cumpre pena na Penitenciária Lemos Brito, em Salvador.

Marcos Valério

Marcos Valério, conhecido como operador do Mensalão, foi condenado por peculato e corrupção ativa. Entre outubro de 2008 e janeiro de 2009, permaneceu no Complexo de Tremembé, com prisão preventiva decretada por suspeita de extorsão, fraudes fiscais e corrupção.