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Fábio Jr. diz ter feito 'distrato informal' e nega calote em Eduardo Costa

Lucas Pasin

de Splash, no Rio

26/08/2021 15h17

O comentarista esportivo da Globo Minas e ex-jogador de futebol Fábio Júnior Pereira viu seu nome envolvido em um suposto "calote" por conta da compra de uma mansão do sertanejo Eduardo Costa. O cantor pede R$ 1 milhão de multa e a rescisão de um contrato de venda de um imóvel no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, avaliado em R$ 10 milhões.

Procurado por Splash, o ex-atleta - que tem passagens por clubes como Cruzeiro, Palmeiras, Roma e Atlético Mineiro - diz que foi pego de surpresa com a notícia. Ele ainda não foi citado no processo, e por isso não teve que apresentar uma defesa.

Fábio conta que nunca chegou a "pisar no imóvel" e que tinha feito um distrato "de boca e informal" com Eduardo Costa:

Tive a intenção de comprar o imóvel, assinei o contrato, e depois meus advogados me alertaram que haviam algumas cláusulas que não eram boas, e também que o imóvel poderia ter problemas na Justiça. Assinei sem ter noção disso, e conversamos para ser feito um desacordo informal. Achei que estava tudo bem. Se eu tivesse feito um distrato formal, na Justiça, não estaria passando por isso.

O ex-jogador ainda reafirma que não entende o motivo de seu nome ter ido parar na Justiça como "caloteiro":

É muito forte falar isso, né? Chamar de caloteiro. Fui pego de surpresa com essa notícia do processo, achei que estava tudo certo.

Fábio não pretende esperar que a Justiça o cite no processo, e quer ter uma conversa direta com o sertanejo: "Vou direto tentar entender o que aconteceu, e o que pode ser feito para resolver. É isso que precisa acontecer agora."

O cantor sertanejo Eduardo Costa - Reprodução - Reprodução
O cantor sertanejo Eduardo Costa
Imagem: Reprodução

O imóvel em questão tem 1.177 metros quadrados ao total, com 821 m² de área construída. A informação da existência do processo foi confirmada ao UOL por Eduardo Costa:

O processo realmente existe, foi uma negociação iniciada com contrato assinado e uma das partes não cumpriu com as obrigações, por isso, foi acionado.

O contrato foi firmado em junho de 2020 e as parcelas deveriam ter começado a ser pagas no mês de setembro. No entanto, em novembro, Eduardo Costa ainda não havia recebido nenhum pagamento e decidiu entrar na justiça para anular o contrato.

O caso foi parar na 21ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. Com a ação, o cantor deseja também receber o pagamento de uma multa de R$ 1 milhão que já estava fixada em contrato.