Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Leifert se rende às enquetes da internet antes de anunciar saída de Conká
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Nestas cinco temporadas à frente do "BBB", o apresentador Tiago Leifert celebrizou uma frase que resume bem a sua antipatia pelas redes sociais e, ao mesmo tempo, ajuda a promover o site oficial do programa. "Hashtag e textão não decidem paredão, foco é no Gshow", costuma dizer em véspera de eliminação.
Nesta terça-feira (23), porém, Leifert reconheceu que as hashtags nas redes sociais e as enquetes feitas em sites na internet, como a do UOL, são bons termômetros dos humores do público no "BBB".
"A gente vai mais uma vez dar um resultado. Vocês devem já saber qual é", disse o apresentador ao público momentos antes de anunciar a eliminação de Karol Conká com recorde de rejeição (99,17% dos votos).
Sim, o público já sabia qual seria o resultado graças às hashtags e enquetes. A do UOL previa a eliminação de Conká com 98,35% dos votos. A enquete, que não possui caráter científico, registrou mais de 808 mil votos.
O discurso de eliminação
Dirigindo-se aos participantes, Leifert fez um discurso curioso, enfatizando que o "BBB" é um jogo no qual os "brothers" se enredam e se atrapalham:
"Eu queria falar de um negócio que me fascina e me intriga desde que comecei a trabalhar aqui, que é uma frase que vocês repetem muito todo ano. 'Ah, eu tô sendo eu mesmo'. Tá? Porque quanto mais tempo eu fico com vocês, mais eu fico em dúvida. Porque aqui fora são outras regras. Sua vida aqui fora é um jogo eliminatório?"
Acrescentou: "Você está sendo você numa circunstância muito específica, extraordinária, irreplicável, com ameaças específicas. Por isso que a gente fala que o BBB é um jogo, como xadrez, Fortinite, League of legends, tênis".
E explicou: "Você acha que você está sendo você mesmo, mas não é exatamente isso. Porque aqui fora você tem controle sobre as suas escolhas, sobre as pessoas que te cercam, sobre os conselhos que você escuta. E você acaba se cercando das pessoas que você quer. Realiza as experiências que você quer, do jeito que você quer. Aí dentro, não. Aí dentro, você não tem escolha nenhuma. Mais do que isso. Alguns de vocês não têm escolha. "
Prosseguiu Leifert: "É um jogo. É o que é aí dentro. É uma benção e uma maldição. É uma benção porque o que vocês fazem aí dentro, é aí dentro. Não deve transbordar. É uma circunstância muito extraordinária. Mas é uma maldição, porque o que vocês construíram aqui fora não adianta nada. Não importa se você é um candidato a um doutorado em economia, se você é um crossfiteiro muito bom na sua profissão, se você é uma rapper espetacular, das melhores que nós temos, nada disso importa."
E, antes de falar o nome de Karol, lamentou: "Então, precisa ter uma simetria. Se nada disso importa, se nada disso te ajuda, quando você pisa aí é outra história, o que você faz também, é só que você faz só aí dentro. Não deveria transbordar. Tem que ter essa simetria."
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