Museu de Florença cria algoritmo para zerar filas de até quatro horas
As Gallerie degli Uffizi, situadas em Florença, na Itália, e consideradas o principal museu renascentista do mundo, criaram um algoritmo para zerar suas famosas filas de entrada, que podem até superar o período de quatro horas.
O novo método coloca quiosques interativos na bilheteria do museu, que imprimem um ingresso com o horário exato da visita, usando como base os dados do algoritmo, que calcula os fluxos de pessoas, a permanência de visitantes e até considera questões meteorológicas, a fim de eliminar esse problema crônico.
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O sistema é fruto de dois anos de pesquisas, conduzidas pelo museu em colaboração com a Universidade de L'Aquila, e entrará em vigor a partir do ano que vem.
O método já foi testado no último dia 7, durante o sempre lotado último domingo de entrada gratuita da alta temporada, e funcionou, segundo o diretor das Gallerie degli Uffizi, Eike Schmidt. Mais de 7 mil visitantes passaram pelo museu sem enfrentar nenhuma fila.
Assim, será possível iniciar o tour nos "ofícios" no horário programado sem problemas, usando o tempo de espera em outros museus ou passeando pelo centro de Florença. "Estou contente que os turistas e os amantes da arte, pela primeira vez depois de tanto tempo, possam entrar no museu sem estar exaustos pelas horas de fila", acrescentou Schmidt.
Segundo o diretor, quando o sistema entrar em vigor, outros problemas do museu também podem ser resolvidos. "Desaparecerá o tráfico de bilhetes abusivos e a praga dos furtos. Sem contar o aspecto da segurança. Nesse período de alerta antiterrorismo, as filas são um alvo fácil, e eliminá-las é uma vantagem para todos", concluiu.
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