Conheça cinco escultores incríveis que usam vidro para impressionar
Carol Scolforo
Colaboração para Nossa
21/12/2021 04h00
Usando vidro translúcido, cacos e vidro soprado artistas transformam o material em obras de arte pelo mundo, com cores e formas incríveis. De fato, é preciso coragem para encarar a tarefa: para moldá-lo, deve-se chegar à temperatura de 700 graus Celsius. A partir daí, o vidro pode ser soprado, esculpido com ferramentas ou ganhar cores diferentes a fim de tomar suas formas.
Aqui, cinco escultores do mundo todo mostram que de frágil o vidro não tem nada. Nas mãos certas, pode assumir amplitude, disseminar luz, se unir a outros detalhes e resultar em instalações complexas.
1. Dale Chihuly
As esculturas de Dale Chihuly tomam proporções gigantes e preenchem jardins mundo afora.
Aos 81 anos, o americano surpreende ao criar flores, folhas ou hastes que parecem sempre saltar do núcleo de suas obras, com cor e movimento. As formas no vidro soprado impressionam pela tonalidade e espessura que assumem.
2. Stine Bidstrup
Formas adquirem um aspecto translúcido nas esculturas que a dinamarquesa Stine Bidstrup cria. Ora parecem cubos de gelo, ora brincam com a imaginação, formando o que você pensar.
Mas o que é mais bacana em sua arte é ver a evolução da obra: a linguagem se mantém, enquanto muda a matéria, ou se transformam os tons ou os ângulos que suas obras assumem.
3. Amber Cowan
Artista e educadora na Filadélfia, EUA, Amber Cowan cria verdadeiros mundos repletos de detalhes.
O vidro leitoso ganha tons pastel e surpreende — veja as esculturas ganharem um leve degradê em uma das imagens da nossa seleção. O vidro reciclado é o material sobre o qual ela trabalha.
4. Elliot Walker
Trabalhar com vidro exige talento, dedicação, resistência — o artista se mantém diante do fogo por horas — e no caso de Elliot Walker, tudo ainda pode assumir o viés da reflexão com a arte.
Em Londres, ele cria banquetes de grande impacto em que carnes e frutas são fatiados revelando um interior rico em cores.
5. Marta Klonowska
Marta vive na Polônia, onde começou a criar grandes instalações com animais de vidro. "A arte enriquece a vida das pessoas. Abre novas visões, dimensões e emoções", afirma.
Ela mesma produz os cacos de vidro grosso que são colados sobre estruturas de metal soldadas — e sim, os cortes nas mãos não são raros.