Uefa intensifica combate contra ataques racistas a jogadores nas redes sociais
(Reuters) - A Uefa vai lançar um programa para combater ataques racistas na internet contra jogadores de futebol, trabalhando com empresas de mídia social para remover conteúdo nocivo de plataformas e aumentar a conscientização, informou a entidade neste domingo.
O órgão que rege o futebol europeu acrescentou que o programa, que começará a partir do Campeonato Europeu Feminino, entre os dias 6 e 31 de julho, trabalhará para "monitorar ativamente, denunciar e remediar" casos de racismo online.
Os ingleses Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka foram alvos de ofensas racistas nas redes sociais depois de perderem pênaltis na derrota por 3 a 2 para a Itália na final da Euro no ano passado.
Um relatório publicado pela Fifa no mês passado revelou que mais da metade dos jogadores da Euro e da Copa das Nações Africanas (Afcon) do ano passado foram alvos de ataques discriminatórios.
"O programa de respeito visa ações concretas para prevenir comportamentos abusivos online e discriminação durante todas as suas competições, incluindo as finais das competições juvenis, femininas e masculinas pelos próximos três anos", disse a Uefa em comunicado.
"Para garantir que o conteúdo nocivo seja removido, a Uefa está trabalhando diretamente com as principais plataformas de mídia social, como Twitter, Meta (Instagram e Facebook) e TikTok".
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