Regras financeiras da Uefa devem mudar após City ter suspensão revertida
Por Simon Evans
MANCHESTER, Inglaterra (Reuters) - Depois que a tentativa da Uefa de suspender o Manchester City do futebol europeu foi derrubada pelo mais alto tribunal do esporte nesta segunda-feira, o sistema Fair Play Financeiro (FFP) do órgão continental provavelmente sofrerá mudanças.
Os regulamentos do FFP visam impedir que os clubes sofram grandes perdas por meio de gastos com jogadores, mas, após 11 anos, a Uefa já estava analisando possíveis mudanças, antes mesmo de a Corte Arbitral do Esporte (CAS) apoiar o recurso do City contra uma proibição de dois anos.
A Uefa acusou o City de "violações graves" das regras do FFP em informações enviadas à entidade que controla o futebol europeu entre 2012 e 2016 e baniu o clube das competições europeias por dois anos.
Mas a CAS decidiu que essas alegações não foram comprovadas ou prescreveram, uma vez que as próprias regras da Uefa impunham um prazo de cinco anos para as ações judiciais.
Até que a decisão completa da CAS seja publicada nos próximos dias não se tem conhecimento de quantos dos casos foram descartados por prazo determinado e quantos não foram comprovados.
Mas o fato de um caso tão conhecido ter terminado em fracasso para a Uefa --até a multa do City por "não cooperação" com a investigação foi reduzida em dois terços para 10 milhões de euros-- é uma derrota para o setor de controle financeiro de clubes da Uefa.
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