Del Bosque lamenta crise entre Catalunha e Espanha e pede diálogo
Valência (Espanha), 26 out (EFE).- O ex-técnico da seleção espanhol Vicente del Bosque lamentou nesta quinta-feira a crise com a ameaça de separação da Catalunha, afirmando que a situação pode enfraquecer o futebol do país nos próximos anos, algo que também aconteceria com a sociedade em geral.
"Se a questão não se resolver, nosso esporte se debilitará, da mesma forma que os clubes catalães. E é possível que isso aconteça em outros âmbitos", afirmou o campeão mundial em 2010, durante a entrega de um prêmio, em Valência.
Del Bosque garantiu que os dois lados do conflito deverão insistir com as conversações, para superar a crise.
"Um bom amigo, homem de diálogo e sereno, me mandou uma carta em 2015, em que escrevia o que desejamos agora. Dizia que os espanhóis não sabemos escutar. E sem escutar bem, não compreenderemos as razões dos demais", disse o técnico, agora aposentado.
O comandante no título da Copa de 2010 admitiu que o país passa por momento difícil, mas garantiu esperar que a Espanha volte a ser de todos, afirmando que pensava dessa forma quando era treinador e precisava fazer convocações.
"Eu tentei não olhar a camisa, nem de Real Madrid, nem do Barcelona, mas sim levar os melhores. Fui sempre respeitoso e sempre tenho me dado bem com as pessoas da Catalunha. Nunca tivemos nenhum problema", afirmou Del Bosque.
O técnico ainda comentou a postura do zagueiro Gerard Piqué, que defendeu publicamente o direito dos catalães terem direito de escolher pela separação ou não.
"Ele gosta de dar sua opinião, mas não nos prejudicou e teve um comportamento magnífico. Foi sempre um menino correto. Ele defendia a Espanha com 16 anos, vai completar 100 jogos", destacou.
"Se a questão não se resolver, nosso esporte se debilitará, da mesma forma que os clubes catalães. E é possível que isso aconteça em outros âmbitos", afirmou o campeão mundial em 2010, durante a entrega de um prêmio, em Valência.
Del Bosque garantiu que os dois lados do conflito deverão insistir com as conversações, para superar a crise.
"Um bom amigo, homem de diálogo e sereno, me mandou uma carta em 2015, em que escrevia o que desejamos agora. Dizia que os espanhóis não sabemos escutar. E sem escutar bem, não compreenderemos as razões dos demais", disse o técnico, agora aposentado.
O comandante no título da Copa de 2010 admitiu que o país passa por momento difícil, mas garantiu esperar que a Espanha volte a ser de todos, afirmando que pensava dessa forma quando era treinador e precisava fazer convocações.
"Eu tentei não olhar a camisa, nem de Real Madrid, nem do Barcelona, mas sim levar os melhores. Fui sempre respeitoso e sempre tenho me dado bem com as pessoas da Catalunha. Nunca tivemos nenhum problema", afirmou Del Bosque.
O técnico ainda comentou a postura do zagueiro Gerard Piqué, que defendeu publicamente o direito dos catalães terem direito de escolher pela separação ou não.
"Ele gosta de dar sua opinião, mas não nos prejudicou e teve um comportamento magnífico. Foi sempre um menino correto. Ele defendia a Espanha com 16 anos, vai completar 100 jogos", destacou.
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