Final da Copa América colocará técnicos velhos conhecidos frente a frente

(Corrige título).

Miami, 24 jun (EFE).- A final da Copa América, além de dois compatriotas, reunirá dois velhos conhecidos, os argentinos Gerardo Martino e Juan Antonio Pizzi - comandante do Chile -, que se enfrentaram como jogadores e técnicos, inclusive, com o primeiro já tendo sucedido o segundo há pouco mais de dez anos.

Como atletas, os Martino e Pizzi se enfrentaram em quatro oportunidades, ainda na década de 80, em meio a uma grande rivalidade. Martino, no Newell's Old Boys, e Pizzi, no Rosario Central, duelaram quatro vezes, cada uma levou a melhor em uma e houve dois empates.

Já instalados nos bancos de reservas, os confrontos são cinco quatro, mais uma vez com um vantagem para 'Tata', que bateu Pizzi pela primeira vez em 2013, quando dirigia o Newell's e o adversário o San Lorenzo por 1 a 0.

Um ano depois, o duelo foi pelo Campeonato Espanhol, e o ex-atacante deu o troco no comando do Valencia, vencendo o Barcelona, em pleno Camp Nou por 3 a 2.

Os dois duelos mais recentes foram já como técnicos de Argentina e Chile, com Martino levando a melhor em ambos. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, a 'Albiceleste' venceu, em Santiago, por 2 a 1. E na fase de grupos desta Copa América, em Santa Clara, o placar se repetiu.

Curiosamente, em 2005, Pizzi foi demitido do comando do Colón, primeiro clube que treinou na carreira, o substituto foi Martino. No ano seguinte, 'Tata' deixou o clube de Santa Fé e assumiu o Libertad, do Paraguai.