Detido em maio, Nick Diaz não reagiu ao mandado de prisão; entenda
No dia 24 de maio de 2018, Nick Diaz foi preso acusado de violência doméstica. Na época, a suposta vítima o denunciou por tê-la estrangulado e atirado ao chão - o que teria causado uma lesão no quadril de mulher. Dadas as circunstâncias, o lutador do UFC foi preso e, de acordo com o noticiário da época, teria oferecido resistência aos policiais, mas não foi exatamente isso que aconteceu.
Por intermédio das imagens das câmeras presas aos corpos dos agentes, é possível julgar o que de fato aconteceu durante a abordagem realizada em Las Vegas (EUA). Um vídeo divulgado pelo site 'MMA Junkie' nesta quinta (24) mostra que Nick não resistiu à prisão nem confrontou nenhum dos oficiais presentes na operação.
Os policiais adentraram na casa do astro do Ultimate de noite e gritaram para ele aparecer devagar, assim sendo feito. Com as mãos para cima, Diaz foi algemado e levado para a viatura sem problemas. Uma vez no banco de trás do carro, o atleta alegou: "Eu não fiz nada, juro. Trabalho muito duro para fazer algo errado. Sou um ser humano normal".
O único momento de maior tensão foi quando Nick - já dentro da viatura, algemado - conseguiu mover suas mãos das costas para o colo, o que viola o código de segurança policial. Logo, os oficiais pediram para que ele recolocasse as mãos algemadas nas costas, mas o lutador alegou que não conseguia, pois era um movimento complicado e doloroso de se realizar.
Após os próprios oficiais tentarem recolocar as mãos de Diaz na posição certa, o procedimento foi deixado de lado, e o americano permaneceu com as mãos no colo e foi levado imediatamente para a delegacia. O policial responsável pela captura de Nick aconselhou seus colegas de profissão com veemência.
"Escutem aqui, rápido. Preciso que vocês controlem seus suspeitos. Se eles tiverem gritando ou xingando, levem ele para a cadeia. Preciso que controlem ele, se precisarem dar uma surra neles, façam isso. Me ouviram? Preciso que segurem e controlem ele", aconselhou o policial responsável pela operação.
No entanto, nada disso foi necessário, pois a única coisa que Diaz fez a caminho da delegacia foi alegar novamente sua inocência no caso. E foi exatamente isso que foi provado meses depois. No fim de agosto, o Tribunal reviu o caso e arquivou as acusações feitas pela suposta vítima.
A conclusão da Justiça foi a de que os ferimentos denunciados pela mulher não condiziam com as marcas em seu corpo. Sendo assim, o juiz definiu que a suposta parceira de Diaz não era uma vítima de fato, e que denunciou o atleta de MMA por estar irritada com ele. Livre das acusações oficialmente, Nick está apto para retomar sua carreira de lutador.
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