Daniel Cormier descarta cirurgia e projeta mais três lutas antes de aposentadoria

Antes de enfrentar Volkan Oezdemir no UFC 220 - evento que aconteceu no último sábado (20), em Boston (EUA) - Daniel Cormier já cogitava se aposentar em 2019, assim que completasse 40 anos. E mesmo depois de nocautear o suíço sem maiores problemas e manter o cinturão dos meio-pesados (93 kg), 'DC' se manteve firme com a sua decisão e cogitou realizar mais três lutas nos próximos 14 meses que lhe restam no esporte.

Mesmo tendo rompido o ligamento do pulso e fraturado o dedão, o campeão da categoria garantiu que o fato de não querer passar por uma cirurgia não atrapalhará os seus planos. DC revelou, em entrevista ao site 'MMA Junkie', que fará um tratamento de PRP (plasma rico em plaquetas) nas próximas semanas e que espera poder voltar ao octógono em julho, para mais uma defesa do seu título.

"Não quero fazer cirurgia. Então, vou tentar me curar sem cirurgia, vamos ver em algumas semanas. Se começar a curar, não farei cirurgia. Farei um tratamento de plasma rico em plaquetas de novo. Um prazo realístico para uma nova luta seria nesse verão . Talvez julho, na semana internacional da luta, alguma coisa nesse período. Isso me daria tempo para descansar e me recuperar da luta. Será um longo e duro ano, terei tempo para me curar das minhas lesões. Isso me daria tempo para lutar de novo no final do ano. Se eu puder lutar no final do ano, e talvez mais uma luta em fevereiro, conseguiria fazer mais três lutas antes de parar", projetou o campeão da categoria.

Aos 39 anos, o americano realizou 22 lutas como profissional, com 20 vitórias, uma derrota e um confronto sem resultado. Esta foi a primeira luta de DC desde o seu último combate polêmico com Jon Jones, em julho passado, pelo UFC 214. Na ocasião, 'Bones' testou positivo para esteroides em um exame antidoping durante a semana do evento e o nocaute sofrido por Cormier foi anulado.