Nadal busca 10º título inédito em Roland Garros
Paris, 24 Mai 2017 (AFP) - Transbordando confiança graças aos troféus em Montecarlo, Barcelona e Madrid, Nadal não poderia chegar em melhor forma em Roland Garros, onde busca o inédito décimo troféu do único Grand Slam disputado no saibro.
No último mês, entre os dias 19 de abril e 19 de maio, o espanhol jogou 18 partidas no saibro e venceu 17. O único revés foi nas quartas de final do Masters 1000 de Roma, contra o austríaco Dominic Thiem, derrotado nas finais espanholas para Nadal.
Longe de diminuir a autoestima, a eliminação na capital italiana permitiu descanso para Nadal antes do grande encontro de Roland Garros, que começa no domingo (28).
"Há muito tempo que não fico quatro dias seguidos em casa. Vai ser certamente muito bom. São muitas semanas sob pressão e estou com vontade de ficar um pouco com minha família e meus amigos. Quero desconectar, ficar um pouco comigo mesmo", declarou o tenista depois de ser eliminado em Roma.
- Família, pesca e golf -Na sequência, pegou um avião para Mallorca, onde sua família, a pesca e o golf o esperavam. Ingredientes habituais para o repouso do espanhol.
Seis dias depois, nesta quinta-feira, está previsto que Nadal pise pela primeira vez em Roland Garros para compromissos publicitários, às vésperas do sorteio das chaves.
O espanhol certamente não vai cruzar com Roger Federer, grande rival e carrasco nesta temporada. O suíço venceu Nadal nas finais do Aberto da Austrália e do torneio de Miami, mas abdicou de disputar partidas no saibro para se preparar para os próximos jogos na grama e em quadra rápida.
Nadal e Federer, os homens que escreveram a história do tênis na última década, renasceram em 2017. O suíço voou baixo nos primeiros meses do ano e levou o título do primeiro Grand Slam.
Federer também foi campeão em Indian Wells e Miami, mas depois diminuiu o ritmo e tirou período de descanso. Nadal aproveitou a ausência e assumiu o protagonismo do circuito, com vitórias nos grandes torneios europeus.
Enquanto isso, os dois melhores tenistas do ranking mundial, o britânico Andy Murray e o sérvio Novak Djokovic, estão irreconhecíveis.
Djoko parece ter melhorado e disputou a final do torneio de Roma, apesar de ter sido derrotado pelo jovem alemão Alexander Zverev. Em Paris, o sérvio vai iniciar uma prestigiosa aliança com o lendário Andre Agassi, que vai treinar o número 2 do mundo durante o torneio na capital francesa.
Murray, por outro lado, não se recuperou fisicamente do enorme esforço do fim de 2016, quando destronou Djokovic e se colocou no topo do tênis mundial. O escocês caiu nas primeiras fases dos torneiro, algo que se tornou costumeiro em 2017.
- Lesão afastou em 2016 -Com os inimigos habituais menos ferozes do que em outros tempos, Nadal quer apagar o que foi um dos piores momentos de sua carreira: na edição do ano passado, o espanhol abandonou o jogo antes da terceira fase, por conta de lesão no pulso. Nadal parecia estar em condições de levar o título, vencido pela última vez em 2014.
Foi duro deixar o reino onde construiu sua lenda. Foram nove títulos até agora, o tetracampeonato seguido entre 2005 e 2008 e o pentacampeonato entre 2010 e 2014. Nadal tem uma lista interminável de recordes em Paris.
Foram apenas duas derrotas em 74 jogos na competição. A primeira para o sueco Robin Soderling, quando jogou com dores no joelho, e a segunda para Djokovic em sua melhor fase, em 2015.
"Sei que estou há muitos meses trabalhando bem e agora chegou o momento de fazer o último esforço", avisou Nadal. O mito do saibro está preparado para seguir escrevendo sua história na consagrada quadra de Paris. A 10ª taça é o objetivo da vez.
No último mês, entre os dias 19 de abril e 19 de maio, o espanhol jogou 18 partidas no saibro e venceu 17. O único revés foi nas quartas de final do Masters 1000 de Roma, contra o austríaco Dominic Thiem, derrotado nas finais espanholas para Nadal.
Longe de diminuir a autoestima, a eliminação na capital italiana permitiu descanso para Nadal antes do grande encontro de Roland Garros, que começa no domingo (28).
"Há muito tempo que não fico quatro dias seguidos em casa. Vai ser certamente muito bom. São muitas semanas sob pressão e estou com vontade de ficar um pouco com minha família e meus amigos. Quero desconectar, ficar um pouco comigo mesmo", declarou o tenista depois de ser eliminado em Roma.
- Família, pesca e golf -Na sequência, pegou um avião para Mallorca, onde sua família, a pesca e o golf o esperavam. Ingredientes habituais para o repouso do espanhol.
Seis dias depois, nesta quinta-feira, está previsto que Nadal pise pela primeira vez em Roland Garros para compromissos publicitários, às vésperas do sorteio das chaves.
O espanhol certamente não vai cruzar com Roger Federer, grande rival e carrasco nesta temporada. O suíço venceu Nadal nas finais do Aberto da Austrália e do torneio de Miami, mas abdicou de disputar partidas no saibro para se preparar para os próximos jogos na grama e em quadra rápida.
Nadal e Federer, os homens que escreveram a história do tênis na última década, renasceram em 2017. O suíço voou baixo nos primeiros meses do ano e levou o título do primeiro Grand Slam.
Federer também foi campeão em Indian Wells e Miami, mas depois diminuiu o ritmo e tirou período de descanso. Nadal aproveitou a ausência e assumiu o protagonismo do circuito, com vitórias nos grandes torneios europeus.
Enquanto isso, os dois melhores tenistas do ranking mundial, o britânico Andy Murray e o sérvio Novak Djokovic, estão irreconhecíveis.
Djoko parece ter melhorado e disputou a final do torneio de Roma, apesar de ter sido derrotado pelo jovem alemão Alexander Zverev. Em Paris, o sérvio vai iniciar uma prestigiosa aliança com o lendário Andre Agassi, que vai treinar o número 2 do mundo durante o torneio na capital francesa.
Murray, por outro lado, não se recuperou fisicamente do enorme esforço do fim de 2016, quando destronou Djokovic e se colocou no topo do tênis mundial. O escocês caiu nas primeiras fases dos torneiro, algo que se tornou costumeiro em 2017.
- Lesão afastou em 2016 -Com os inimigos habituais menos ferozes do que em outros tempos, Nadal quer apagar o que foi um dos piores momentos de sua carreira: na edição do ano passado, o espanhol abandonou o jogo antes da terceira fase, por conta de lesão no pulso. Nadal parecia estar em condições de levar o título, vencido pela última vez em 2014.
Foi duro deixar o reino onde construiu sua lenda. Foram nove títulos até agora, o tetracampeonato seguido entre 2005 e 2008 e o pentacampeonato entre 2010 e 2014. Nadal tem uma lista interminável de recordes em Paris.
Foram apenas duas derrotas em 74 jogos na competição. A primeira para o sueco Robin Soderling, quando jogou com dores no joelho, e a segunda para Djokovic em sua melhor fase, em 2015.
"Sei que estou há muitos meses trabalhando bem e agora chegou o momento de fazer o último esforço", avisou Nadal. O mito do saibro está preparado para seguir escrevendo sua história na consagrada quadra de Paris. A 10ª taça é o objetivo da vez.
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