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Sete atletas punidos por doping após reanálises de 2008 e 2012

25/11/2016 16h03

Lausana, Suíça, 25 Nov 2016 (AFP) - A reanálise de amostras coletadas nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012 resultou na desclassificação de outros sete atletas, entre eles o cazaque Ilya Ilin, bicampeão olímpico de levantamento de peso, e a bielorrussa Aksana Miankova, medalhista de ouro em Pequim-2008, informou o COI nesta sexta-feira.

O levantamento de peso é a modalidade na qual foram encontrados cerca da metade dos novos casos anunciados há algumas semanas pela entidade.

Desta vez, quem foi pego nas novas análises foi Ilin, que subiu ao lugar mais alto do pódio na categoria até 94 kg em Pequim e Londres-2012 e terá que devolver as duas medalhas de ouro depois ter testado positivo por uso de esteroides.

Hoje com 28 anos, o cazaque foi eleito atleta do ano pela Federação Internacional de Levantamento de Peso (IWF) em 2005, 2006, 2014 e 2015.

Com esse novo caso, o pódio dessa categoria nos Jogos de Londres foi totalmente anulado, já que na segunda-feira o COI já tinha anunciado na segunda-feira a desclassificação do medalhista de prata, o russo Alexandr Ivanov, e do atleta que levou o bronze, o moldavo Anatoli Ciricu.

Já Aksana Miankova também foi flagrada por uso de esteroides e terá que devolver a medalha de ouro conquistada na capital chinesa.

A lançadora de martelo de 34 anos também testou positivo pela mesma substância nos Jogos de Londres, onde terminou em sétimo.

Outros três atletas de Belarus também foram desclassificados: os arremessadores de peso Natallia Mikhnevich, medalhista de prata em Pequim, e Pavel Lyzhyn, quarto colocado da competição masculina na mesma Olimpíada, além de Nastassia Mironchyk-Ivanova, sétima colocada do salto em distância em Londres.

O COI ainda não anunciou o nome dos atletas que vão recuperar as medalhas que serão devolvidas.

No total, 1.243 amostras coletadas nos Jogos de 2008 e 2012 foram reanalisadas, graças a métodos científicos mais evoluídos do que na época.

Escândalos de doping têm manchado a reputação do movimento olímpico, com 110 atletas russos excluídos dos Jogos do Rio por conta de um mega-esquema supervisionado pelo governo e denunciado pelo relatório McLaren, cuja segunda parte será divulgada no dia 9 de dezembro, em Londres.