Bola de Ouro sofre mudanças após fim do acordo France Football/FIFA
Paris, 16 Set 2016 (AFP) - Uma nova fórmula para a entrega do Bola de Ouro entrará em vigor com o retorno do prêmio às mãos da France Football, que não teve seu contrato com a Fifa renovado, anunciaram nesta sexta-feira a revista francesa e a federação internacional de futebol.
A partir de agora, este prêmio será concedido depois de uma votação de jornalistas, enquanto os jogadores (capitães das equipes nacionais) e técnicos não poderão mais votar.
"O acordo contratual entre a Fifa e a France Football (FF) chegou a seu fim no ano passado. Alertamos a France Football no início de agosto que o contrato não seria renovado", informou a Fifa.
O organismo continuará, por sua parte, recompensando os melhores jogadores e jogadoras.
"Os detalhes sobre o nome desses prêmios, o lugar e a data onde serão entregues serão anunciados mais tarde", afirmou a Fifa.
A France Football (FF) também tuitou sobre a separação. Na realidade, a informação havia sido vazada na quinta-feira na transmissão do L'Equipe Du Soir, no canal de televisão do jornal L'Equipe, que pertence ao mesmo grupo de imprensa que FF.
Criada em 1956 pela France Football, a Bola de Ouro era, a princípio, designada por um grupo de jornalistas e dizia respeito apenas a jogadores europeus, antes de ser ampliada em 1995 ao conjunto dos jogadores estrangeiros de clubes do Velho Continente, sem distinção de nacionalidade.
A partir de 2007, começou a eleger o melhor jogador do mundo, antes da assinatura de um acordo entre a France Football e a federação internacional em 2010, fundindo a Bola de Ouro e o troféu de melhor jogador da Fifa.
O grupo de eleitores então se ampliou aos capitães das equipes nacionais e técnicos.
Desde o acordo, em 2010, entre a Fifa e a revista especializada, apenas dois jogadores foram premiados, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o que provocou muitas críticas.
A partir desta data jogadores que fizeram uma melhor temporada que estes dois atletas premiados foram esquecidos, uma situação atribuída à Fifa após sua modificação do colégio de eleitores.
Andrés Iniesta, que conduziu a Espanha à vitória no Mundial-2010, não foi recompensado, em benefício de Messi, que não conquistou a Liga dos Campeões com o Barcelona naquele ano.
Já o francês Franck Ribéry foi o jogador chave do ano fantástico do Bayern em 2013 (Liga dos Campeões, Bundesliga, Copa da Alemanha, SuperCopa da Europa e Mundial de Clubes), mas foi Cristiano Ronaldo quem levou o troféu.
kn-pgr/psr/ma
A partir de agora, este prêmio será concedido depois de uma votação de jornalistas, enquanto os jogadores (capitães das equipes nacionais) e técnicos não poderão mais votar.
"O acordo contratual entre a Fifa e a France Football (FF) chegou a seu fim no ano passado. Alertamos a France Football no início de agosto que o contrato não seria renovado", informou a Fifa.
O organismo continuará, por sua parte, recompensando os melhores jogadores e jogadoras.
"Os detalhes sobre o nome desses prêmios, o lugar e a data onde serão entregues serão anunciados mais tarde", afirmou a Fifa.
A France Football (FF) também tuitou sobre a separação. Na realidade, a informação havia sido vazada na quinta-feira na transmissão do L'Equipe Du Soir, no canal de televisão do jornal L'Equipe, que pertence ao mesmo grupo de imprensa que FF.
Criada em 1956 pela France Football, a Bola de Ouro era, a princípio, designada por um grupo de jornalistas e dizia respeito apenas a jogadores europeus, antes de ser ampliada em 1995 ao conjunto dos jogadores estrangeiros de clubes do Velho Continente, sem distinção de nacionalidade.
A partir de 2007, começou a eleger o melhor jogador do mundo, antes da assinatura de um acordo entre a France Football e a federação internacional em 2010, fundindo a Bola de Ouro e o troféu de melhor jogador da Fifa.
O grupo de eleitores então se ampliou aos capitães das equipes nacionais e técnicos.
Desde o acordo, em 2010, entre a Fifa e a revista especializada, apenas dois jogadores foram premiados, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o que provocou muitas críticas.
A partir desta data jogadores que fizeram uma melhor temporada que estes dois atletas premiados foram esquecidos, uma situação atribuída à Fifa após sua modificação do colégio de eleitores.
Andrés Iniesta, que conduziu a Espanha à vitória no Mundial-2010, não foi recompensado, em benefício de Messi, que não conquistou a Liga dos Campeões com o Barcelona naquele ano.
Já o francês Franck Ribéry foi o jogador chave do ano fantástico do Bayern em 2013 (Liga dos Campeões, Bundesliga, Copa da Alemanha, SuperCopa da Europa e Mundial de Clubes), mas foi Cristiano Ronaldo quem levou o troféu.
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