Djoko e Serena têm encontro marcado com a história em Roland Garros
Paris, 21 Mai 2016 (AFP) - Novak Djokovic encara mais uma edição de Roland Garros com mais uma oportunidade de conquistar o único Grand Slam que falta na sua galeria de troféus, enquanto Serena Williams busca igualar o recorde de títulos na categoria.
Os dois número 1 do mundo já correm atrás dessas marcas faz tempo. O sérvio já escreveu seu nome entre os campeões dos outros três Grand Slams desde 2011 e amarga três vice-campeonatos no saibro parisiense, em 2012, 2014 e 2015.
No ano passado, pensou que tinha feito o mais difícil ao derrubar o 'Rei do Saibro' Rafael Nadal, nove vezes campeão do torneio, mas deixou escapar o caneco ao ser surpreendido pelo azarão Wawrinka na decisão.
Praticamente imbatível no circuito, o sérvio, que completará 29 anos no domingo, entrará em quadra com um enorme peso nas costas, embora tenha tentado esvaziar a pressão na entrevista coletiva que deu na sexta-feira.
"Ainda estou aqui por muitos anos e terei outras chance em Paris. Mesmo se eu nunca ganhar aqui, estarei satisfeito com tudo que conquistei na minha carreira. Não devo estar obcecado por esse torneio ou por outro", afirmou.
"Como nunca ganhei aqui, as pessoas querem saber se vou conseguir ou não. Mas também tinha sido assim nos anos anteriores. Não é a primeira vez que me vejo diante desse tipo de pressão", insistiu.
Djoko menos serenoNesta temporada, porém, Djoko pareceu mais nervoso do que de costume nos torneio de preparação para Roland Garros.
No último domingo, o líder do ranking se irritou com o árbitro, com a chuva e com ele mesmo, na final do Masters 1000 de Roma. Acabou derrotado por duplo 6-3 pelo escocês Andy Murray, que tinha superado com dificuldade na semana anterior, em Madri.
A estreia no saibro já tinha ligado o sinal de alerta, com derrota em Monte Carlo para o tcheco Vezely, número 55 do mundo.
A derrota ficou por conta do desgaste gerado pela campanha incrível na turnê de quadra dura dos Estados Unidos, com mais uma 'dobradinha' Indian Wells pelo terceiro ano consecutivo.
Até o brasileiro Thomaz Bellucci tirou uma casquinha do número um do mundo, ao aplicar um 'pneu' nas oitavas em Roma, antes de perder de virada por 0-6, 6-3 e 6-2.
Nessa condições, Djoko divide o favoritismo com Nadal, que almeja o décimo título em Paris, e Murray, que está cada vez mais à vontade no saibro, que antes estava longe de ser seu piso predileto.
Pela primeira vez em 17 anos, a chave masculina não terá o suíço Roger Federer, que participou de todas as edições desde 1999, mas não poderá competir por conta de uma lesão nas costas.
Recordista de títulos em Grand Slams (17) a lenda viva do tênis precisou esperar a 11ª participação para levantar seu único troféu em Roland Garros, em 2009. Djokovic já teve 11 chances e espera acabar com o tabu na 12ª
Serena sem rivaisNo feminino, Serena Williams também costuma ter mais dificuldade no saibro do que em outros pisos, mas já triunfou três vezes em Paris, em 2002, 2013 e 2015.
A americana já ostenta todos os títulos de Grand Slams, mas vem de uma grande desilusão: no ano passado, perdeu a chance de ganhar os quatro torneios na mesma temporada, ao ser eliminada nas semifinais do último, em casa, no US Open.
Em Flushing Meadows, ela poderia ter alcançado duas marcas históricas de uma vez, mas acabou sendo vítima do fantasma de Steffi Graf.
A alemã é a última a ter conquistado os quatro torneios no mesmo ano, em 1988, quando também se sagrou campeã olímpica, em Seul, e detém até hoje o recorde de títulos em Grand Slams (22) na era aberta (depois de 1968). A australiana Margaret Court é a recordista absoluta, com 24.
Serena teve outra chance de igualar o recorde de Graf, em janeiro, no Aberto da Austrália, mas amargou o vice-campeonato, ao ser surpreendida pela alemã Angelique Kerber.
O estado de forma da americana é uma incógnita. A número um do mundo disputou apenas quatro torneios neste ano e precisou esperar o último domingo até conquistar o primeiro título, em Roma.
Serena, porém, parece ter menos obstáculos que Djoko pela frente para escrever mais um capítulo da sua gloriosa história.
Ao contrário do sérvio, a caçula das irmãs Williams não parece ter rival à altura. Os últimos torneios foram festivais de zebras, com cabeças de chave caindo como moscas e Kerber muito menos inspirada do que na Austrália.
A única que parece capaz de atrapalhar a americana é a bielorrussa Victoria Azarenka, que a derrotou em Indian Wells, em março, mas não teve resultados expressivos no saibro neste ano.
Os dois número 1 do mundo já correm atrás dessas marcas faz tempo. O sérvio já escreveu seu nome entre os campeões dos outros três Grand Slams desde 2011 e amarga três vice-campeonatos no saibro parisiense, em 2012, 2014 e 2015.
No ano passado, pensou que tinha feito o mais difícil ao derrubar o 'Rei do Saibro' Rafael Nadal, nove vezes campeão do torneio, mas deixou escapar o caneco ao ser surpreendido pelo azarão Wawrinka na decisão.
Praticamente imbatível no circuito, o sérvio, que completará 29 anos no domingo, entrará em quadra com um enorme peso nas costas, embora tenha tentado esvaziar a pressão na entrevista coletiva que deu na sexta-feira.
"Ainda estou aqui por muitos anos e terei outras chance em Paris. Mesmo se eu nunca ganhar aqui, estarei satisfeito com tudo que conquistei na minha carreira. Não devo estar obcecado por esse torneio ou por outro", afirmou.
"Como nunca ganhei aqui, as pessoas querem saber se vou conseguir ou não. Mas também tinha sido assim nos anos anteriores. Não é a primeira vez que me vejo diante desse tipo de pressão", insistiu.
Djoko menos serenoNesta temporada, porém, Djoko pareceu mais nervoso do que de costume nos torneio de preparação para Roland Garros.
No último domingo, o líder do ranking se irritou com o árbitro, com a chuva e com ele mesmo, na final do Masters 1000 de Roma. Acabou derrotado por duplo 6-3 pelo escocês Andy Murray, que tinha superado com dificuldade na semana anterior, em Madri.
A estreia no saibro já tinha ligado o sinal de alerta, com derrota em Monte Carlo para o tcheco Vezely, número 55 do mundo.
A derrota ficou por conta do desgaste gerado pela campanha incrível na turnê de quadra dura dos Estados Unidos, com mais uma 'dobradinha' Indian Wells pelo terceiro ano consecutivo.
Até o brasileiro Thomaz Bellucci tirou uma casquinha do número um do mundo, ao aplicar um 'pneu' nas oitavas em Roma, antes de perder de virada por 0-6, 6-3 e 6-2.
Nessa condições, Djoko divide o favoritismo com Nadal, que almeja o décimo título em Paris, e Murray, que está cada vez mais à vontade no saibro, que antes estava longe de ser seu piso predileto.
Pela primeira vez em 17 anos, a chave masculina não terá o suíço Roger Federer, que participou de todas as edições desde 1999, mas não poderá competir por conta de uma lesão nas costas.
Recordista de títulos em Grand Slams (17) a lenda viva do tênis precisou esperar a 11ª participação para levantar seu único troféu em Roland Garros, em 2009. Djokovic já teve 11 chances e espera acabar com o tabu na 12ª
Serena sem rivaisNo feminino, Serena Williams também costuma ter mais dificuldade no saibro do que em outros pisos, mas já triunfou três vezes em Paris, em 2002, 2013 e 2015.
A americana já ostenta todos os títulos de Grand Slams, mas vem de uma grande desilusão: no ano passado, perdeu a chance de ganhar os quatro torneios na mesma temporada, ao ser eliminada nas semifinais do último, em casa, no US Open.
Em Flushing Meadows, ela poderia ter alcançado duas marcas históricas de uma vez, mas acabou sendo vítima do fantasma de Steffi Graf.
A alemã é a última a ter conquistado os quatro torneios no mesmo ano, em 1988, quando também se sagrou campeã olímpica, em Seul, e detém até hoje o recorde de títulos em Grand Slams (22) na era aberta (depois de 1968). A australiana Margaret Court é a recordista absoluta, com 24.
Serena teve outra chance de igualar o recorde de Graf, em janeiro, no Aberto da Austrália, mas amargou o vice-campeonato, ao ser surpreendida pela alemã Angelique Kerber.
O estado de forma da americana é uma incógnita. A número um do mundo disputou apenas quatro torneios neste ano e precisou esperar o último domingo até conquistar o primeiro título, em Roma.
Serena, porém, parece ter menos obstáculos que Djoko pela frente para escrever mais um capítulo da sua gloriosa história.
Ao contrário do sérvio, a caçula das irmãs Williams não parece ter rival à altura. Os últimos torneios foram festivais de zebras, com cabeças de chave caindo como moscas e Kerber muito menos inspirada do que na Austrália.
A única que parece capaz de atrapalhar a americana é a bielorrussa Victoria Azarenka, que a derrotou em Indian Wells, em março, mas não teve resultados expressivos no saibro neste ano.
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