Chama dos Jogos Rio-2016 acesa na antiga cidade de Olímpia
Olimpia, Grécia, 21 Abr 2016 (AFP) - A chama dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016 foi acesa nesta quinta-feira em uma cerimônia na antiga cidade de Olímpia (Grécia), de acordo com o ritual tradicional, ao mesmo atemporal e muito atual, ecoando o drama dos refugiados que transitam pela Grécia e a crise política no Brasil
Agora a tocha dos Jogos do Rio percorrerá milhares de quilômetros dentro da Grécia, antes de chegar ao Brasil.
"Hoje escrevemos a história. Estes Jogos Olímpicos serão uma mensagem de esperança neste tempos difíceis e a chama levará esta mensagem a todos os cantos do Brasil e ao mundo inteiro", afirmou Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), poucos minutos antes do acendimento da chama (6h52 de Brasília) dos Jogos Olímpicos de 2016.
- União das épocas -Atrizes com figurino similar ao da Grécia antiga invocaram no templo de Hera (de 2.600 anos) o Deus Apolo, antiga divindade do sol.
A 'grande sacerdotisa', interpretada por Katerina Lehou, famosa atriz grega, captou os raios solares através de um espelho, que os desviou para da vida à chama, às 12h52 no horário local.
Depois, em uma lenta coreografia, a 'grande sacerdotisa' acendeu a tocha dos Jogos do Rio-2016, que teve como primeiro atleta do revezamento o ginasta grego Leftheris Petrounias, campeão mundial das argolas, que no Rio será o grande rival do brasileiro Arthur Zanetti, medalhista de ouro há quatro anos, em Londres-2012.
Poucos minutos depois, o ex-craque do vôlei Giovane Gávio, bicampeão olímpico em Barcelona-1992 e Atenas-2004, recebeu a tocha das mãos de Petrounias, tornando-se o primeiro de muitos revezadores brasileiros.
O ritual à moda antiga, que pretende estabelecer um vínculo de união entre as épocas, foi realizado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Berlim-1936 e remete à simbologia olímpica da chama, que permanecia acesa durante toda a competição na antiguidade.
A viagem da tocha deve durar quatro meses, rumo ao Maracanã, onde a pira olímpica será acesa, no dia 5 de agosto, depois de atravessar o Atlântico e percorrer mais de 20 mil quilômetros, por mais de 300 cidades brasileiras.
Antes disso, passará por alguns lugares emblemáticos da Grécia até chegar a Atenas, onde será entregue ao comitê organizador Rio-2016, no 27 de abril, no estádio que recebeu em 1896 os primeiro Jogos da era moderna.
Uma das etapas antes de chegar ao estádio será o centro de refugiados de Eleonas, no subúrbio da capital, onde um refugiado tomará conta do revezamento.
O escolhido para a tarefa é um sírio que perdeu uma perna na guerra que devasta seu país, e sua imagem deve recordar ao mundo o drama dos refugiados, a crise migratória mais importante desde a Segunda Guerra Mundial.
- 'Águas difíceis' -Os Jogos Rio-2016 acontecerão em meio a uma situação de crise política no Brasil, que impediu a presença em Olimpia da presidente Dilma Rouseff, envolvida em um processo de impeachment.
"Os Jogos acontecerão num mundo sacudido por crises", admitiu Bach, que fez questão de "homenagear o povo brasileiro", "que, em algumas semanas, acolherá o mundo com entusiasmo e o deixará maravilhado com sua alegria e sua paixão pelo esporte".
"Será um grande momento para o Brasil e serão os Jogos do Brasil. Apesar das dificuldades que o país atravessa, vai levar uma mensagem de esperança em todos os cantos do seu território e no mundo inteiro", completou.
Na ausência da presidente Dilma Rousseff, o Brasil foi representado pelo novo ministro dos esportes, Ricardo Leyser, que assumiu como interino no mês passado, e por Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê Organizador Rio-2016.
"A chama traz a mensagem de que o nosso caro Brasil pode e vai ser unido, um país que merece buscar um futuro melhor", afirmou Nuzman, reconhecendo que o país "navegou pela águas mais difíceis que o movimento olímpico já conheceu" para preparar os Jogos.
"Os últimos quilômetros a percorrer são sempre os mais difíceis", concordou Bach, que, no entanto, se disse confiante na capacidade do Brasil entregar "excelentes Jogos".
Agora a tocha dos Jogos do Rio percorrerá milhares de quilômetros dentro da Grécia, antes de chegar ao Brasil.
"Hoje escrevemos a história. Estes Jogos Olímpicos serão uma mensagem de esperança neste tempos difíceis e a chama levará esta mensagem a todos os cantos do Brasil e ao mundo inteiro", afirmou Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), poucos minutos antes do acendimento da chama (6h52 de Brasília) dos Jogos Olímpicos de 2016.
- União das épocas -Atrizes com figurino similar ao da Grécia antiga invocaram no templo de Hera (de 2.600 anos) o Deus Apolo, antiga divindade do sol.
A 'grande sacerdotisa', interpretada por Katerina Lehou, famosa atriz grega, captou os raios solares através de um espelho, que os desviou para da vida à chama, às 12h52 no horário local.
Depois, em uma lenta coreografia, a 'grande sacerdotisa' acendeu a tocha dos Jogos do Rio-2016, que teve como primeiro atleta do revezamento o ginasta grego Leftheris Petrounias, campeão mundial das argolas, que no Rio será o grande rival do brasileiro Arthur Zanetti, medalhista de ouro há quatro anos, em Londres-2012.
Poucos minutos depois, o ex-craque do vôlei Giovane Gávio, bicampeão olímpico em Barcelona-1992 e Atenas-2004, recebeu a tocha das mãos de Petrounias, tornando-se o primeiro de muitos revezadores brasileiros.
O ritual à moda antiga, que pretende estabelecer um vínculo de união entre as épocas, foi realizado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Berlim-1936 e remete à simbologia olímpica da chama, que permanecia acesa durante toda a competição na antiguidade.
A viagem da tocha deve durar quatro meses, rumo ao Maracanã, onde a pira olímpica será acesa, no dia 5 de agosto, depois de atravessar o Atlântico e percorrer mais de 20 mil quilômetros, por mais de 300 cidades brasileiras.
Antes disso, passará por alguns lugares emblemáticos da Grécia até chegar a Atenas, onde será entregue ao comitê organizador Rio-2016, no 27 de abril, no estádio que recebeu em 1896 os primeiro Jogos da era moderna.
Uma das etapas antes de chegar ao estádio será o centro de refugiados de Eleonas, no subúrbio da capital, onde um refugiado tomará conta do revezamento.
O escolhido para a tarefa é um sírio que perdeu uma perna na guerra que devasta seu país, e sua imagem deve recordar ao mundo o drama dos refugiados, a crise migratória mais importante desde a Segunda Guerra Mundial.
- 'Águas difíceis' -Os Jogos Rio-2016 acontecerão em meio a uma situação de crise política no Brasil, que impediu a presença em Olimpia da presidente Dilma Rouseff, envolvida em um processo de impeachment.
"Os Jogos acontecerão num mundo sacudido por crises", admitiu Bach, que fez questão de "homenagear o povo brasileiro", "que, em algumas semanas, acolherá o mundo com entusiasmo e o deixará maravilhado com sua alegria e sua paixão pelo esporte".
"Será um grande momento para o Brasil e serão os Jogos do Brasil. Apesar das dificuldades que o país atravessa, vai levar uma mensagem de esperança em todos os cantos do seu território e no mundo inteiro", completou.
Na ausência da presidente Dilma Rousseff, o Brasil foi representado pelo novo ministro dos esportes, Ricardo Leyser, que assumiu como interino no mês passado, e por Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê Organizador Rio-2016.
"A chama traz a mensagem de que o nosso caro Brasil pode e vai ser unido, um país que merece buscar um futuro melhor", afirmou Nuzman, reconhecendo que o país "navegou pela águas mais difíceis que o movimento olímpico já conheceu" para preparar os Jogos.
"Os últimos quilômetros a percorrer são sempre os mais difíceis", concordou Bach, que, no entanto, se disse confiante na capacidade do Brasil entregar "excelentes Jogos".
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