Estrela, 230 mil pessoas e duas homenagens: as novidades do GP de São Paulo

O GP de São Paulo de Fórmula 1, que acontece entre os dias 11 e 13 de novembro em Interlagos, terá algumas novidades em relação à emocionante corrida do ano passado.

Alan Adler, CEO do evento, ressaltou a necessidade de ampliar a "experiência" do torcedor e adiantou algumas iniciativas promovidas pela organização. Ele esteve na cerimônia de apresentação da prova, ocorrida na tarde de hoje no próprio circuito.

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"Neste ano, vamos ter muitas mais atrações em relação ao ano passado. A gente vai investir na melhoria do som e dos telões para que a experiência das arquibancadas seja melhor e vamos ter uma estrela no hino nacional bem bacana com um nome importante. DJs serão espalhados pelo autódromo e contaremos com a Esquadrilha da Fumaça, que desta vez fará show com fumaça colorida", iniciou o empresário, que não revelou o nome do artista da vez — no ano passado, o maestro João Carlos Martins se apresentou.

Inspirado no que acontece no Super Bowl da NFL, Adler falou ainda que, no fim de semana da corrida em São Paulo, duas homenagens estão programadas por parte dos organizadores.

Uma delas é destinada ao ex-piloto Emerson Fittipaldi, que conquistou o seu primeiro título da Fórmula 1 há 50 anos, e a outra ao alemão Sebastian Vettel, que está se aposentando da categoria e correrá em Interlagos pela última vez. Juntos, os dois venceram no Brasil em cinco oportunidades.

Recorde de público e nova área para torcedores

Interlagos deve receber, em novembro, o seu maior público da história no evento em questão. De acordo com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), cerca de 230 mil torcedores marcarão presença nos três dias de evento. Presente na cerimônia, ele reforçou a importância da mudança de nome formalizada no ano passado: de GP do Brasil para GP de São Paulo.

"Nos próximos dias teremos o GP de São Paulo, e é importante frisar porque antes não era: agora, é o GP de São Paulo de Fórmula 1. Precisamos ter isso muito marcado porque um dos objetivos deste evento, além de gerar emprego, oportunidade e trazer emoção para as pessoas, é fazer uma grande divulgação da cidade para as pessoas", iniciou o político antes de falar do impacto na cidade.

"Aumentou o número de público em torno de 30%: de 181 mil que participaram no ano passado para mais de 230 mil pessoas, gerando impacto para a economia da cidade na casa de cerca de R$ 1 bilhão. No ano passado, tivemos um impacto econômico de R$ 960 milhões. Hoje, temos 92% da nossa rede hoteleira ocupada para os dias da Fórmula 1. Isso, muito possivelmente, deve chegar a 100%", pontuou.

Para abrigar 50 mil pessoas a mais em relação ao ano passado, Interlagos ganhará algumas áreas para os torcedores. Uma delas, ainda em construção, se situa em um ponto estratégico da pista: entre as curvas do bico de pato, mergulho, junção e subida do café.

"É uma área em que as pessoas poderão ficar muito perto da pista, se não me engano a 30 metros da pista, e também teremos um espaço de festival de música, com DJs, tirolesa e outras competições", explicou Adler, que revelou a existência de novas estruturas temporárias no local.

Sprint continua?

Modelo que conquistou os fãs da Fórmula 1 desde a última temporada, a prova sprint (evento que define o grid de largada), ocorrida em Interlagos no ano passado, será novamente realizada neste ano.

A intenção dos organizadores, aliás, é manter a minicorrida no local para as próximas edições — além do Brasil, somente dois países sediaram eventos do tipo na atual temporada.

"A gente vai lutar muito para manter a sprint race aqui. Com certeza, ela agrega muito ao espetáculo, já que são duas corridas em um mesmo fim de semana. A minha intuição é que a gente vai ter mais provas deste tipo aqui. Aprovaram seis sprints para o ano que vem, então já é uma boa notícia", finalizou Adler.