Marín é condenado a pagar R$ 515 mil por escândalo de corrupção
José Maria Marín foi sentenciado, na noite desta terça-feira, ao pagamento de 137 mil dólares (cerca de R$ 515 mil) por conta dos escândalos de corrupção em que foi envolvido, na operação conhecida como Fifagate. Além disso, o ex-presidente da CBF vai dividir, com outros condenados, o valor de 2,14 milhões de dólares (R$ 7,3 milhões).
Deste valor que Marín terá que pagar, 19 mil dólares (R$ 71 mil) serão devolvidos para a Fifa, como restituição de salários e benefícios. A Conmebol, pela mesma justificativa, receberá 118 mil dólares (R$ 444 mil). A entidade máxima do futebol, porém, queria o pagamento de 97 mil dólares (R$ 365 mil), enquanto a entidade sul-americana queria 590 mil dólares (R$ 2 milhões).
Marín vai dividir com o ex-presidente da Conmebol, Juan Angél Napout, o valor de 24 mil dólares (R$ 90 mil) pelos gastos que a Fifa teve que arcar para a preparação de Stephanie Maennl para o julgamento.
Os dois milhões de dólares que Marin terá que dividir com os outros envolvidos no escândalo serão destinados, para a Fifa, o pagamento de 40 mil dólares (R$ 150 mil), para a Concacaf, 264 mil dólares (R$ 991,9), além de 1,4 milhão de dólares (R$ 5,2 milhões) gastos nas investigações.
A Conmebol vai receber, de restituição, 333 mil dólares (R$ 1,2 milhão). A confederação alegava que teria direito a 85,4 milhões de dólares (R$ 320,8 milhões), por conta das propinas que foram pagas, mas a corte não aceitou.
A decisão sobre as restituições do dinheiro foi marcada para esta terça-feira, pela juíza Pamela Cham, que, em agosto, condenou Marín a 48 meses de prisão e o pagamento de uma multa de 1,2 milhão de dólares (R$ 4,8 milhões) pelos crimes no Fifagate. Essa multa foi dividida em seis parcelas e começarão a serem pagas em seis meses.
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