Pimpão não é o primeiro. Veja outros criticados pela torcida do Botafogo
O atacante Rodrigo Pimpão vem sendo o alvo principal das vaias da torcida do Botafogo neste início de temporada. Em momento de baixa técnica desde o último trimestre do ano passado, ele foi herói durante a Copa Libertadores, mas não faz gol desde agosto. Torcedores de todos os clubes reclamam de alguns jogadores a cada jogo ou de vez em quando. Por vezes, a escolha se prolonga por mais tempo.
No Glorioso, Pimpão não é exclusividade. Aconteceu também com alguns outros jogadores em anos recentes. Em comum entre eles: não foram vaias isoladas, e os atletas se mantiveram, por razões diferentes, por mais de uma temporada no clube. Vamos aos casos:
O zagueiro
O contrato de Renan Fonseca com o Botafogo acabou no último dezembro, e ele rumou para a Ponte Preta. Antes, porém, passou um 2017 praticamente sem jogar, o que não lhe isentou das críticas nas redes sociais. Muito por conta do salário superior a R$100 mil por mês.
A ironia é que ele, contratado para a Série B de 2015, disputou 60 jogos e, praticamente sem vozes contrárias, teve o contrato renovado até o fim de 2017. Todavia, a partir de 2016, jogadores contratados ou revelações da base foram ultrapassando o Barba Negra na fila da zaga. No segundo semestre da última temporada, ele quase não foi para o banco.
O meia
Outro que passou por críticas rotineiras da torcida alvinegra foi Gegê. Revelado nas categorias de base do Glorioso e, coincidentemente, também com contrato até o fim do ano passado com o Alvinegro, ele passou quatro anos lutando para provar valor à comissão técnica e à arquibancada. No último ano do vínculo, foi emprestado ao ABC.
O meia chegou a ter momentos importantes, como o gol na vitória sobre o Flamengo em 2013, que encerrou um jejum de 13 anos sem derrotar o rival em Campeonatos Brasileiros. Contudo, de modo geral, foram poucos jogos por temporada: total de 77 jogos e seis gols entre a temporada em que subiu dos juniores e a que foi para Natal (RN).
O lateral
Se olharmos um pouco mais para trás, houve quem passou cinco anos no Botafogo e, em pelo menos quatro, não teve paz. O lateral-direito Alessandro, contratado no decorrer de 2007 (reserva no Carrossel de Cuca) e presente até 2011. Contestado por ser menos brilhante que ocasionais concorrentes, ele quase sempre foi titular - quando menos jogou, disputou 29 partidas.
O volante
Contemporâneo de Alessandro foi o volante Fahel, que vestiu preto e branco especificamente entre 2009 e o início de 2011. Conhecido pelo bom jogo aéreo ofensivo, mas também pelos erros de passe, ele chegou numa época de vacas magras, e foi comandado, inicialmente, por Ney Franco. Garantiu vitória em clássico, chegou a atuar como zagueiro, mas nunca caiu nas graças da torcida.
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