Jair consegue 'dar cara' e variedade ao Santos, mas carece de opções
Injustiçado. Com essa sensação o torcedor santista deixou a Vila Belmiro na noite de quarta-feira, após a derrota por 1 a 0 para o Bragantino pela segunda rodada do Paulistão. Primeiro, pelo gol de Arthur Gomes anulado erroneamente, depois, pelo volume de jogo criado (63% de posse de bola) traduzidos em poucas finalizações, cinco certas no total.
Sem Bruno Henrique, o principal jogador do time, Arthur Gomes chamou a responsabilidade, driblou e se arriscou, mas o Peixe teve dificuldades para entrar na área do retrancado Bragantino.
Por outro lado, o Alvinegro teve calma para tentar vencer a retranca, apostou no toque de bola com a subida dos laterais. No ápice da dificuldade, Vecchio, Renato e Ferraz tentaram desequilibrar com passes que exigiam mais. Sem sucesso.
Depois de sofrer o gol no fim, Jair Ventura resolveu colocar tudo que tinha de ofensivo e colocou Copete na lateral esquerda e deixou um só volante.
- Temos que jogar para cima. Terminamos com um volante, Alison, e dois meias Jean e Vecchio. Tiramos lateral de característica defensiva para um externo. Fizemos tudo. A tendência é essa, jogar assim dentro e fora, com esse DNA, buscando equilíbrio. Hoje não conseguimos a vitória. Mas vejo que estamos no caminho certo - disse Jair.
À espera de reforços, o treinador evita bater na tecla da necessidade de jogadores renomados e busca extrair o máximo que puder do atual elenco.
Após a eliminação da Copinha, o técnico buscou dois meio-campistas no sub-20: Calabres e Sebastian, que aparecerão nos treinos do profissional.
- Assisti à derrota para o Internacional, mas vinha assistindo a todos os jogos. Gosto muito de olhar a base. É um pedido meu para ele se reapresentar. Demos tempo para descansar, mas ele disse que não queria. Vamos com calma. É mais do que justo trazê-lo para observamos - concluiu.
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