De problema a trunfo! Defesa do Vasco cresce, e é decisiva no returno
Um dos principais problemas do time no primeiro turno do Brasileirão, a defesa do Vasco evoluiu na segunda parte da competição e foi determinante para que a equipe conseguisse uma vaga na Libertadores de 2018, garantindo muitas vitórias. Os principais fatores para esse crescimento do setor foram as chegadas do técnico Zé Ricardo e do zagueiro Anderson Martins.
O Cruz-Maltino terminou o turno com a terceira defesa mais vazada da competição, com 30 gols sofridos (ao lado do Vitória). Só estava melhor do que Chapecoense (33 gols) e Atlético-GO (34 gols). Assim, o time não conseguia ter equilíbrio no campeonato e perdia muitas partidas.
No entanto, no returno essa realidade mudou. Esperança de arrumar a defesa do Vasco, Anderson Martins correspondeu às expectativas e foi um dos pilares do setor. Ao lado de Breno, ele formou boa dupla de zaga. Porém, o sucesso do setor tem muito do trabalho de Zé Ricardo. Quando chegou ao clube, disse deu prioridade em resolver o problema e conseguiu. Tanto que mesmo quando Anderson e Breno não puderam entrar em campo, a zaga continuou segura. Isso mostrou que o sistema defensivo estava bem consolidado.
O que ajudou nesta tarefa foi Zé ter conseguido recuperar o futebol de alguns jogadores importantes para dar estabilidade ao setor, como o lateral-direito Madson e o volante Wellington. O treinador também optou por não mexer muito nos quatro jogadores da defesa. Madson, Breno, Anderson Martins e Ramon foram titulares e só saíram do time por contusão ou lesão.
Assim, o Cruz-Maltino ficou com a segunda melhor defesa do returno do Brasileirão, com 17 gols sofridos, um a menos do que a Chapecoense. Contando só os jogos com Zé Ricardo, que assumiu só contra o Grêmio, o time levou só 13 gols, menos da metade so que sofreu em todo primeiro turno.
A defesa foi um dos trunfos para a equipe conseguir a classificação na Libertadores. As oito vitórias do Vasco no returno foram sofridas, com diferença de um gol. Delas, cinco foram por 1 a 0. Até em jogos em que o ataque funcionou e o time abriu 2 a 0, depois levou um gol e o sistema defensivo foi importante para manter o triunfo, como nas partidas contra Avaí e Ponte Preta.
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