Crise? Cobrança que incomodou Borja vira exemplo no Palmeiras
Na última quarta-feira, Borja foi cobrado por Thiago Santos, para participar mais da marcação, e deixou treino na Academia de Futebol incomodado. Mas o episódio, segundo Cuca, não é nenhum indício de crise. O técnico quer que a atitude do volante vire modelo até para o colombiano.
"Nesta semana, houve cobrança para ter participação maior, e é importante que jogadores se cobrem. Falei para ele cobrar também quando ver que outro companheiro não está participando. Faz parte da democracia do futebol e é importante para crescermos. Essa cobrança interna é sempre favorável".
No episódio do treino de quarta-feira, Cuca agiu rapidamente. Ao ver Borja se sentar no gramado, emburrado, tirando tênis e usando as meias para secar o suor, o técnico se aproximou e começou a conversar com o colombiano. Falou algo que fez o atacante a sorrir antes de deixar o campo da Academia de Futebol.
A ideia do treinador não é repreender Thiago Santos pela bronca que deu em Borja, pedindo mais ajuda dele na marcação. O discurso de Cuca é para que todos se cobrem e estimulem uma competição interna para ganhar lugar no time e, assim, a equipe se fortalecer na briga pelo título brasileiro - está a 13 pontos do líder Corinthians, com 14 rodadas a serem disputadas.
A medida também serve para animar Borja. O atacante, contratação mais cara da temporada, tem um perfil mais introspectivo e também não vem fazendo gols (não marca desde 21 de junho, sobre o Atlético-GO). Desde julho, vê Deyverson em sua posição - o colombiano não é titular desde 6 de agosto, quando o técnico poupou a equipe para a Libertadores. Mas Cuca assegura que ainda enxerga o camisa 9 como titular.
"O Borja é um dos componentes de confiança. Às vezes, não começa o jogo, mas é importante - assegurou o treinador que, neste domingo, contra o Fluminense, no Maracanã, deve colocar o colombiano mais uma vez no banco, com Deyverson mantido entre os titulares".
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