Pressão imposta por mérito próprio 'humaniza' Corinthians em má fase
- Nós criamos essa pressão para nós e temos que saber lidar com ela.
A declaração de Fagner, capitão mais frequente do Corinthians em 2017, evidencia que o bom desempenho do primeiro semestre proporcionou um aumento da exigência externa e interna a respeito da equipe. Desacreditado no início do ano, o Timão foi campeão estadual, está bem cotado na Copa Sul-Americana e é líder do Campeonato Brasileiro sete pontos à frente do Grêmio, que é o segundo, e com nove a mais que o Santos, o terceiro da tabela.
Apesar do saldo ser positivo até o momento, a fase é ruim. Nos quatro últimos jogos, o Corinthians venceu uma vez e foi derrotado nas outras três, por Vitória, Atlético-GO e Santos. Os resultados negativos derrubaram três marcas que o time detinha em 2017: segunda maior sequência invicta da história do clube (34 jogos), invencibilidade em clássicos (em nove, eram seis vitórias e três empates) e também a invencibilidade atuando fora de casa no Brasileiro (eram oito vitórias e dois empates em dez partidas longe da Arena).
As derrotas em sequência "humanizaram" a campanha do Corinthians, que agora tenta suportar uma pressão autoimposta em razão de seus méritos para dar a volta por cima. O técnico Fábio Carille tem procurado minimizar no discurso a relevância desta pressão, mas admite necessidade de correção de rota em campo: ele está insatisfeito com o excesso de erros de passe e de finalização nesta sequência de partidas sem vitória.
Entre pré-temporada e competições oficiais o Corinthians soma 54 partidas na temporada: venceu 32, empatou 17 e foi derrotado em cinco oportunidades. O próximo desafio será nesta quarta-feira, contra o Racing (ARG), pela abertura das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
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