Com 'maiores dores', Bauza lamenta adeus a Mário Sergio e Caramelo
O trágico acidente que vitimou 71 pessoas entre integrantes da delegação da Chapecoense e jornalistas chegou ao técnico da seleção argentina, Edgardo Bauza. O treinador gravou vídeo na tarde desta terça-feira para lamentar o ocorrido e desejou força aos envolvidos, principalmente a duas vítimas: o ex-jogador e comentarista Mário Sergio e o lateral-direito Caramelo.
- Realmente às vezes há notícias que nos impactam e nos doem, não encontramos razões para entender. Essa tragédia da Chapecoense atinge todo mundo, mas ainda mais a nós do futebol e do clube. Aproveito para saudar familiares e amigos, e com alguns já tratei de me comunicar. Particularmente perdi duas pessoas que queria muito bem. Um é Mário Sérgio, com quem joguei e agora era jornalista da Fox. O outro é Caramelo, um marcador de ponta que pude treinar no São Paulo. As dores são as maiores possíveis. Reforço a saudação a todos amigos, familiares e todos em Chapecó que passam por esse momento tão triste - disse o treinador.
Com Mário Sergio, Bauza atuou no fim da década de 1970 para defender o Rosário Central (ARG), clube do qual é ídolo e torcedor declarado. O então zagueiro de apenas 21 anos recebeu o ex-meia brasileiro aos 28 anos para uma temporada em Rosário. Durante a Copa Libertadores da América deste ano, os dois se reencontraram no CT da Barra Funda e em transmissões da Fox Sports. Mário Sergio também atuou pelo São Paulo, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1981 e ficou com o vice no ano seguinte.
Patón ainda teve papel importante na carreira de Caramelo. O lateral-direito havia voltado ao São Paulo após empréstimo justamente à Chapecoense e, depois de ser observado durante a pré-temporada no CT da Barra Funda, foi chamado por Bauza para seguir com o elenco principal. Foram 16 jogos do ala com o técnico argentino no Tricolor em 2016.
Diversos jogadores do elenco são-paulino se manifestaram para lamentar o adeus a Caramelo. Os mais consternados eram o zagueiro Lyanco, o lateral-esquerdo Matheus Reis e os volantes Artur e João Schmidt. Este último ganhou a camisa de número 60 do amigo usada contra o Tricolor há dez dias, quando a Chapecoense venceu por 2 a 0, em Chapecó.
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