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Wellington se emociona ao lembrar gancho e lesão: 'Me tornei mais forte'

25/10/2016 20h13

O jogo contra a Ponte Preta marcou o retorno do volante Wellington ao Morumbi. O volante - que entre empréstimo, suspensão por doping e lesão, não jogava pelo São Paulo desde março de 2014 - foi acionado por Ricardo Gomes no fim do segundo tempo. Ele ainda recebeu a faixa de capitão de Rodrigo Caio e pode, enfim, comemorar o retorno ao time que o criou. Nesta terça, o volante lembrou dos momentos difíceis afastado dos gramados e comemorou a nova oportunidade de dar a volta por cima no futebol.

- Passei por muitas coisas, demorei muito e consegui voltar. Aqueles quatro minutos contra a Ponte foram uma realização pessoal. A maior lição que tiro disso é que não dá para abaixar a cabeça nos momentos de dificuldade. Tudo isso me tornou mais forte, me formou melhor como homem. Hoje estou bem fisicamente. Quero ajudar o time. Estou preparado e vou dar o meu melhor - afirmou o volante em coletiva no CT da Barra Funda.

Formado em Cotia entre 2005 e 2008 ao lado de nomes como Rodrigo Caio, Wellington passou seis anos no profissional até ser emprestado ao Internacional, em 2014. Às vésperas de encerrar o contrato, o jogador foi flagrado no exame antidoping por substâncias hidroclorotiazida, clorotiazida e diuréticas em três jogos do Brasileiro-2015, e foi suspenso por seis meses.

O volante retornou ao Tricolor em janeiro deste ano. Em abril, um mês antes de ser liberado para jogar, Wellington sofreu uma lesão grave no joelho direito: rompeu o ligamento cruzado anterior durante um treino e foi submetido a uma cirurgia. Após seis meses de recuperação, ele se diz pronto para voltar a jogar.

- Com muita dedicação, fé e empenho próprio (teve que treinar sozinho por seis meses por causa da questão do doping), enfim, estou de volta. Tenho contrato até 2018. Meu desejo é só de permanecer e cada dia escrever capítulo novo da minha história. Eu nunca pensei em desistir - garantiu o jogador.

São-paulino assumido, o jogador disse que sofreu por não ter podido ajudar o time antes e afirmou que voltar ao gramado do Morumbi após ter superado tantos obstáculos foi a "realização de um sonho".

- Quando aconteceu o doping, fiquei muito chateado, mas nem por isso parei de batalhar. Aí veio uma lesão. Foi difícil, sabendo que o time estava na Libertadores e eu poderia estar ajudando. Muitas vezes antes de ir para o Morumbi chorava muito em casa por vontade de estar ajudando dentro de campo ou de alguma outra forma. Desejo de torcedor que quer ver o time bem. Quero continuar escrevendo minha história aqui e ajudar a trazer vários títulos para o São Paulo - encerrou o jogador, emocionado.