Climão! Torcida protesta e Maicon cobra ação da diretoria no Morumbi
"O São Paulo está jogando como time pequeno", disse o capitão Maicon, depois de cobrar da diretoria respaldo em relação ao péssimo momento do clube. Quer intervenção e análise para, enfim, achar explicações sobre o péssimo momento do clube. A derrota para o Juventude, nesta quinta-feira, no Morumbi, expôs um clima terrível no Tricolor Paulista. Mais do que as palavras do capitão, o protesto da torcida tornou o 25 de agosto uma noite para esquecer - ou aprender, como citou Carlinhos.
- A diretoria precisa intervir, descobrir onde está o erro, isso passa pelos jogadores e pela comissão técnica também. A diretoria, jogadores, roupeiro, todos tem de se unir pelo São Paulo para sair dessa situação. Esse São Paulo de hoje não é o mesmo da Copa Libertadores. No geral, nossa equipe não está conseguindo trocar duas ou três bolas pro seu companheiro e a defesa fica muito exposta. A bola chega na nossa zaga e uma hora entra. São Paulo está jogando como time pequeno, temos que começar sentir o peso da camisa, ter vergonha na cara e mostrar que somos homens - disse o capitão, e foi além:
- Ricardo Gomes chegou há pouco tempo no clube, tem feito um bom trabalho, mas nós não estamos conseguindo assimilar as coisas da melhor maneira possível. Perdemos porque apresentamos um futebol péssimo, sem intensidade. Uma série de derrotas em casa que não pode acontecer.
Enquanto Maicon dava explicações, a torcida são-paulina já protestava do lado de fora do Morumbi. Observados de perto pela Polícia Militar, os torcedores xingaram o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, e pediram "raça" ao elenco de jogadores. Durante a partida, o diretor Gustavo de Oliveira já havia sido ofendido. A rixa entre torcida e jogadores, por sua vez, também começou com bola rolando. Autor da assistência que terminou em gol de cabeça de Chavez, Carlinhos pediu aplausos aos são-paulinos e foi sonoramente vaiado.
"Perder para time da Série C é humilhação. Estamos cansados de time amarelão", era um dos cantos entoados pelos torcedores após o apito final do árbitro. O presidente Leco deixou o estádio sem falar com a imprensa. O volante Thiago Mendes, assim como Maicon, pediu "vergonha na cara" ao elenco tricolor.
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