Em Cuiabá, família de palmeirenses conta com nove sócios-torcedores
Os sentimentos que permeiam as famílias são os mais distintos. Do amor ao ódio, o sorriso e o choro, alívio e desespero, bons e maus momentos compartilhados. Entre os palmeirenses, a relação fraternal com o clube não é diferente. Em Cuiabá, no Mato Grosso, uma família prova que não há limites quando o verde e o branco não são apenas cores escolhidas para se apaixonar.
O patriarca Cesário Rabelo Amorim, de 73 anos, apaixonou-se pelo Palmeiras no início da década de 1960, quando deixou temporariamente Cuiabá. Encantado com a formação da Primeira Academia, transmitiu o sentimento para as futuras gerações. Agora, todos os parentes próximos são palmeirenses. Além disso, mesmo com a dificuldade de ir aos jogos no Allianz Parque, pela distância entre os municípios, quase todos são sócio-torcedores.
Eles ajudam o clube e podem aproveitar descontos e benefícios oferecidos por Ambev (Brahma), Unilever, Sky, Pepsico, Premiere, Centauro.com.br, Rede de Hotéis Arco, Méliuz e Bic, empresas parceiras do Movimento por um Futebol Melhor.
- Morei em São Paulo entre 1961 e 1971, primeiro na Vila Prudente (zona leste) e depois no Bixiga (centro). Essa foi a época mais marcante de minha vida, pude ver de perto atletas como Ademir da Guia, Luís Pereira, Leivinha e Baldochi. Naquele período, só o Santos era capaz de encarar o Palmeiras, também vi muitas vezes o Pelé no estádio. Eu me encantei pelo clube e espalhei o amor para meus filhos. Todos são fanáticos - conta Cesário Rabelo Amorim.
Ao todo, nove membros da família Amorim fazem parte do Avanti, programa de sócios-torcedores do Verdão. Cesário, inscrito no Plano Ouro, é o mais velho. João Lucas, de apenas dois meses de idade, também integra o grupo. Há ainda Ricardo Cespedes Amorim (37 anos), Marielle Cristina Cespedes Amorim (34), Luciana Cespedes Amorim (28), João Victor Amorim (22), Ediane Souza Gomes (27), Rafaela Cristine Paim da Silva Crepaldi (20) e Pedro Cespedes Amorim Souza Lima (3).
- Eu coloquei meu filho (João Lucas) como meu dependente do Avanti quando tinha apenas dois dias de vida, antes mesmo de ele ter um plano de saúde. Sempre fui sócio-torcedor e, mesmo tendo passado minha vida toda em Cuiabá, gosto de saber que estou ajudando financeiramente o clube. Não é sempre, mas, às vezes, vou aos jogos no Allianz Parque. No último ano, inclusive, houve uma partida contra a Ponte Preta aqui em Cuiabá, na Arena Pantanal, e conseguimos ir - explica Ricardo, relembrando a vitória por 2 a 0, em 15 de julho de 2015, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro.
Quando há jogo do Palmeiras, os Amorim se reúnem na casa de Ricardo. E mais do que o encontro, a família promove o mesmo ritual. Enquanto a mãe Maria Mercedes prepara os aperitivos com a filha Luciana e a nora, Ediane, João Victor espalha camisas e bandeiras pela sala da residência, criando um ambiente totalmente palestrino.
- É uma regra assistirmos aos jogos juntos. Somos muito unidos e preservamos esses momentos em família. Funciona como um ritual festivo, e quando o Pedro grita "Avanti, Palestra - é sinal de que a partida já vai começar - diz o anfitrião.
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