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Suárez faz quatro, e Barça retoma a liderança com direito a três pênaltis

23/04/2016 17h21

A liderança da Liga Espanhola trocou de mãos duas vezes nas últimas quatro horas. Real Madrid e Atlético sentiram o gostinho de ficar no topo, mas não dependiam de si. Neste sábado, no Camp Nou, com direito a três pênaltis e quatro gols da máquina Luis Suárez, o Barcelona passou fácil pelo Sporting Gijón por 6 a 0 e retomou a ponta da competição.

O Barça tem 82 pontos, junto com o Atlético, levando vantagem nos confrontos diretos, o primeiro critério de desempate. O Real Madrid segue em terceiro, com 81. Já o Gijón, time da terra do técnico Luis Enrique, é o 18ª, na zona de rebaixamento, com 32.

Um gol perdido faria muita falta ao Gijón no Camp Nou. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Menéndez, na pequena área, tirou a marcação e chutou em cima do goleiro Bravo. No lance seguinte, Messi, de cabeça, adiantou o Barcelona no placar como um verdadeiro castigo aos visitantes.

Intranquilo diante do goleiro adversário, Neymar perdeu as duas melhores chances para ampliar para o Barcelona, enquanto o Gijón teve outra oportunidade no fim do primeiro tempo. Piqué e Mascherano salvaram em cima da linha.

O Barça, sem o mesmo ímpeto do massacre de 8 a 0 sobre o Deportivo La Coruña, seguiu dominando o jogo sem grandes problemas. Volta e meia, no segundo tempo, o Gijón se arriscava na frente sem perigo.

Suárez, recebendo de Iniesta, fez o segundo gol do Barça, em posição irregular. De pênalti, o uruguaio ainda meteu dois e assumiu a artilharia isolada do Campeonato Espanhol. Os gols deram a tranquilidade necessária. Porém, o Barcelona ainda não havia convencido o torcedor.

No fim, o juiz ainda arrumou um pênalti inexistente para o juiz ajudar Neymar. O zagueiro Vranjes encostou no brasileiro e foi expulso. O camisa 11 cobrou a penalidade e ficou bonito na fita.

Suárez, incansável, ainda apareceu na área para sair de campo com quatro gols, mesmo número que alcançou contra o La Coruña na semana passada. O camisa 9 caminha a passos largos para ficar entre os três melhores do mundo na próxima eleição da Fifa.