Sem definição de cobrador, São Paulo perde terceiro pênalti na temporada
Entre a falta de resultados na Copa Libertadores da América e de um futebol convincente, o São Paulo tem outro problema para se preocupar em 2016. No empate em 1 a 1 com o Trujillanos (VEN) na terceira rodada do Grupo 1, o Tricolor teve a chance de virar a partida em cobrança de pênalti de Paulo Henrique Ganso, mas falhou na marca da cal pela terceira vez no ano.
Antes do camisa 10, autor do gol são-paulino na cidade de Valera, acertar o travessão Héctor Pérez, outros dois jogadores já haviam desperdiçado chances de ouro para os paulistas terem um início de temporada mais tranquilo. Primeiro foi Michel Bastos, que acertou a trave esquerda do César Vallejo (PER) antes de Rogério anotar tento salvador na fase preliminar da Libertadores.
Depois, já na oitava rodada do Campeonato Paulista, contra o São Bernardo, foi Jonathan Calleri quem vacilou. A batida de pé direito deslocou o goleiro adversário, mas mandou a bola pela linha de fundo. O único sucesso em cobrança de pênalti foi de Michel Bastos, sob protesto da torcida, na vitória por 2 a 0 sobre o Novorizontino no Pacaembu, também no Paulistão.
Os cobradores têm se revezado porque, segundo os próprios atletas, não há uma definição de Edgardo Bauza sobre um batedor oficial na equipe. Ainda durante a pré-temporada, a expectativa era que Alan Kardec pudesse ocupar o posto, já que foi o responsável por cobrança certeira em jogo-treino contra o Juventus no CT da Barra Funda, que terminou em triunfo por 2 a 0.
Se for retomado o desempenho do São Paulo no último ano, a fase crítica nas penalidades já atormentava. Na goleada por 6 a 1 diante do Corinthians na reta final do Campeonato Brasileiro, o próprio Alan Kardec teve oportunidade de reduzir os estragos em Itaquera, mas parou em Cássio. Uma rodada antes do Majestoso, Luis Fabiano havia vazado o Atlético-MG no Morumbi de pênalti.
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