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Briga entre Mancha e Gaviões tem baleado e 4 em estado grave, diz polícia

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

10/02/2023 18h02Atualizada em 10/02/2023 19h37

A briga entre torcedores da Mancha Verde e da Gaviões da Fiel deixou quatro corintianos em estado grave e um palmeirense baleado no rosto, informou hoje o delegado da Polícia Civil César Saad em entrevista ao programa "Brasil Urgente", da Band.

Segundo o delegado, o palmeirense está consciente e sem risco de morte, mas os corintianos permanecem em estado grave, já que tiveram múltiplas lesões pelo corpo. Todos passaram por cirurgia hoje.

A Band identificou um dos corintianos feridos, Alexandre Domênico, conhecido como Alê Osasco. O UOL confirmou com integrantes da Gaviões que Alê foi um dos que mais apanharam na briga. Ele já foi vice-presidente da entidade e se candidatou nas últimas eleições, mas sua chapa foi derrotada.

O delegado, que é chefe da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte (Drade), confirmou que mulheres também ficaram feridas no confronto. Ele diz trabalhar para identificar os torcedores envolvidos.

"Temos quatro torcedores corintianos, homens, em estado grave. De manhã, acompanhei a cirurgia deles, estive com os médicos. Eles têm múltiplas fraturas, alguns com traumatismo craniano. Agora de tarde, nossa equipe identificou um torcedor palmeirense que levou um tiro no rosto e, de acordo com o médico, vai passar por cirurgia para retirar o projétil. Ele não corre risco de vida", afirmou.

O delegado negou que corintianos tenham perdido mãos e dedos, boatos que estão circulando nas redes sociais das torcidas.

"Conversei com outros presidentes de torcidas do Corinthians e está descartada esta hipótese, ninguém perdeu a mão. A menina está machucada por causa de um rojão que estourou bem próximo a ela. Ela teve uma lesão na mão, mas não chegou a perder o dedo. Passou por atendimento médico, foi liberada e está em casa."

O delegado afirmou que investiga o caso como suspeita de tentativa de homicídio, lesão corporal e associação criminosa.

"Sabemos que eles arquitetaram esse ataque, assim como em outras oportunidades. É uma emboscada, previamente planejada, de 200 pessoas fechando uma via importante de São Paulo, com outros veículos e pessoas passando. Isso é inadmissível."