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Filho de Telê se emociona com tributo ao pai e pede estátua para Muricy

Renê Santana marcou presença no evento que homenageou o pai no Morumbi - Rubens Chiri / saopaulofc.net
Renê Santana marcou presença no evento que homenageou o pai no Morumbi Imagem: Rubens Chiri / saopaulofc.net

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

25/01/2023 19h00

Após ver o seu pai sendo homenageado pelo São Paulo com uma estátua no Morumbi, o filho do ídolo e ex-técnico Telê Santana se emocionou. Nesta quarta-feira, data de aniversário do clube, Renê Santana marcou presença no evento que homenageou o lendário treinador e falou sobre a inauguração do tributo.

"Ele vendo a si próprio, eu não sei como ele (Telê) reagiria. Ele era tão homenageado, que talvez ele não se sensibilizaria tanto quanto eu. A gente vê uma estátua e se emociona. Vemos o ser humano, aquela pessoa que você vive pelo que aprendeu com ela durante o pouco tempo que tivemos juntos", comentou.

Renê destacou também a importância de realizar tais homenagens ainda em vida. Por isso, pediu para que o Tricolor se prontifique e faça uma estátua a Muricy, outro ex-comandante que marcou história pelo time com o tricampeonato brasileiro, em 2006, 2007 e 2008.

"Foi algo que eu desejei ao Muricy. Que ele tenha uma estátua dessa antes de morrer, justamente para que ele mesmo possa ver essa homenagem ainda em vida", declarou.

O que o Muricy acha da ideia?

Muricy, por sua vez, descartou a possibilidade. Atual coordenador técnico do clube, ele se disse mais "discreto" e completou dizendo que apenas Telê é digno do tributo realizado pelo São Paulo.

"Cheguei aqui em 1964. Aqui é o meu time, a minha casa, eu vinha em todos os jogos. Não sou muito chegado em manter as coisas expostas assim, tenho poucas fotos. Acho que quem merecia ter uma estátua era um só, e essa pessoa era o Telê. Ele foi bicampeão do mundo e da América. Eu só ganhei três Brasileiros, que também é difícil, mas Telê é único", comentou.

A história de Telê no São Paulo é vasta é recheada de conquistas. Ao todo, foram 410 compromissos sob o comando do Tricolor, com 198 vitórias, 121 empates e 91 derrotas, e dez títulos conquistados no período, dentre eles, o bicampeonato da Libertadores e Mundial, nos anos de 1992 e 1993.

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