Seleção tem queda de rendimento e derrapa após 'maldição do gato'; entenda

O aparecimento de um gato durante uma entrevista coletiva gerou uma espécie de efeito cascata na seleção brasileira. Desde aquele 9 de dezembro de 2022, o Brasil não é o mesmo em campo. Pelo menos é isso que sugere uma teoria que vem repercutindo nas redes sociais diante do momento atual do escrete canarinho.

O que é

Naquele dia, um assessor da CBF tirou um felino que subiu na mesa enquanto Vinicius Jr era entrevistado na Copa do Mundo do Qatar. Vivendo o sonho do hexa, o Brasil havia acabado de golear a Coreia do Sul nas oitavas de final e era favorito contra a Croácia nas quartas.

A forma como o funcionário da entidade despachou o animal gerou polêmica na época. O homem, após fazer carinho, pegou o bicho por meio da pele das costas e o soltou no chão. Apesar de o CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo) ter julgado o manejo como comum, já que o gato era desconhecido, o gesto foi visto por internautas como desnecessário.

Reação de jogadores do Brasil após gol do Uruguai, nas Eliminatórias
Reação de jogadores do Brasil após gol do Uruguai, nas Eliminatórias Imagem: Andres Cuenca/Reuters

Coincidência ou não, o rendimento da seleção despencou depois daquela cena. Se antes o Brasil era pintado como candidato ao título e vinha de dez vitórias em 12 jogos desde o início do ano passado, a seleção passou a derrapar.

A única pentacampeã do mundo acumula cinco derrotas, um empate e três vitórias desde então — os triunfos foram contra Guiné e os lanternas das Eliminatórias. Além da trágica eliminação nos pênaltis nas quartas (com Tite), o Brasil foi superado em amistosos duas vezes (com Ramon Menezes) e também perdeu os últimos dois jogos disputados (com Fernando Diniz).

A seleção agora tenta afastar a "maldição" e dar a volta por cima contra a Argentina, rival histórica e atual campeã do mundo, na terça (21). Os comandados por Diniz precisarão deixar a má fase para trás e, assim como o gato, ficar de pé após uma queda — mesmo que de poucos centímetros.

Brasil antes da "maldição do gato"

  • Equador 1 x 1 Brasil (Eliminatórias)
  • Brasil 4 x 0 Paraguai (Eliminatórias)
  • Brasil 4 x 0 Chile (Eliminatórias)
  • Bolívia 0 x 4 Brasil (Eliminatórias)
  • Coreia do Sul 1 x 5 Brasil (Amistoso)
  • Japão 0 x 1 Brasil (Amistoso)
  • Brasil 3 x 0 Gana (Amistoso)
  • Brasil 5 x 1 Tunísia (Amistoso)
  • Brasil 2 x 0 Sérvia (1ª fase da Copa)
  • Brasil 1 x 0 Suíça (1ª fase da Copa)
  • Camarões 1 x 0 Brasil (1ª fase da Copa)
  • Brasil 4 x 1 Coreia do Sul (Oitavas da Copa)
Continua após a publicidade

Brasil depois da "maldição do gato"

  • Croácia 1 (4) x (2) 1 Brasil (Quartas da Copa)
  • Marrocos 2 x 1 Brasil (Amistoso)
  • Brasil 4 x 1 Guiné (Amistoso)
  • Brasil 2 x 4 Senegal (Amistoso)
  • Brasil 5 x 1 Bolivia (Eliminatórias)
  • Peru 0 x 1 Brasil (Eliminatórias)
  • Brasil 1 x 1 Venezuela (Eliminatórias)
  • Uruguai 2 x 0 Brasil (Eliminatórias)
  • Colômbia 2 x 1 Brasil (Eliminatórias)

O que disse o CRMV-SP na época

Em análise apenas da cena exposta no vídeo do link enviado, e não havendo mais informações sobre o caso e o histórico do animal, não foi constatado qualquer elemento que possa ser caracterizado como maus-tratos. A cena retratada traz um manejo comum tratando-se de um felino de origem e comportamento desconhecido, tendo o assessor de imprensa da CBF acariciado o animal para ganhar confiança e não sofrer arraduras e mordeduras, e na sequência segurado o animal pelo dorso.

Siga o UOL Esporte no

Deixe seu comentário

Só para assinantes